O árbitro João Alberto Gomes Duarte é uma pessoa afável, costuma ser atencioso e gentil...
Ouvi sua entrevista...
Para mim nenhuma novidade.
João já havia me falado em conversas, quase tudo o que repetiu no programa Esportes em Debate da Rádio Globo.
Na época senti o natural impulso de publicar aquelas conversas (João nunca me pediu segredo), dar o “furo” era tentador, mas...
Entre o impulso e as velhas lições aprendidas com os bons professores e a vida, fiquei com a segunda opção.
João não me apresentou provas (tinha apenas alguns números em seu celular que indicavam ter realmente recebido as ligações que afirmava terem sido feitas), portanto, sem provas, sem “crime”...
Agora, João vai a um programa, abre o jogo e correndo todos os riscos, repete a mesma história antes a mim contada.
Já surgem as primeiras reações, o Coronel Ricardo Albuquerque irá solicitar a gravação do programa e posteriormente deverá interpelar o árbitro para que confirme ou negue suas afirmações...
A posição do Coronel Ricardo é absolutamente natural, pois mesmo que nada do que tenha sido dito atinjam seu período a frente da CEAF, calar-se seria omissão, seria permitir que todos os dirigentes anteriores sejam colocados na berlinda.
É perfeitamente compreensível que o Coronel Ricardo queira esclarecer quem, quando e de que forma esse alguém, tentou aliciar João Alberto...
Na visão do Coronel Ricardo, o que está em jogo é a instituição que preside e independente do fato ser pretérito, a imagem da instituição deve ser mantida limpa.
Não cabe a esse blog emitir nenhum juízo, mas é licito imaginar que João Alberto não seja tão inocente a ponto de publicamente declarar o que declarou sem ter como comprovar...
Há poucos dias, vimos um blogueiro ter que se curvar a uma decisão judicial e humildemente, desdizer o que suas postagens “afirmavam” nas entrelinhas de suas iradas e irresponsáveis respostas a supostos agressores remunerados de seu clube...
Pena que na ACERN, no Sindicado dos Radialistas e dos Jornalistas não existam pessoas do quilate de Ricardo Albuquerque, pois a retratação imposta pela justiça, apenas livrou uma pessoa da grave insinuação, mas ainda persiste no éter o dedo em riste na direção de dois membros da imprensa que financiados por um conselheiro de um determinado clube, trabalhavam para derrubar um determinado treinador.
Quem são esses dois que se sujeitaram a custa de algumas moedas a destruir através de seus espaços na mídia o treinador?
E quem é esse conselheiro, capaz de desembolsar dinheiro com o único intuito de prejudicar seu clube?
Enquanto essas dúvidas não forem sanadas, há de permanecer sobre todos os outros membros da imprensa não isentados na retratação e, sobre o conselho do ABC, o dedo em riste a apontar na direção de qualquer um.
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