Meu caro Junior,
Lembro do fato e lembro-me da entrevista do Fabiano, mas devo dizer que não dei muita importância às declarações do goleiro e explico:
Quando Fabiano saiu atirando, procurei dar as suas afirmações o peso devido: isto é, sem conviver com os assuntos internos do clube, tinha para análise apenas a versão do goleiro, então, não achei justo me posicionar amparado somente em Fabiano, e, por outro lado, era evidente que se procurada, a direção do América negaria tudo, como de fato, negou.
É claro que nem tudo que Fabiano disse pode ser descartado, assim como, nem tudo pode ser tomado como verdade absoluta, pois, dispensado, era natural que o goleiro carrega-se alguma magoa.
Dizer que o América carece de maior profissionalismo, organização e comando, não deu a Fabiano a primazia da descoberta – Fabiano disse o óbvio...
Por outro lado, Fabiano fez o que faz todo mundo: falou e não apontou onde estava localizada a desorganização, não conceituou o que para ele é ou era profissionalismo e nem tão pouco declinou os nomes dos possíveis responsáveis pelos supostos desmandos.
Assim sendo, deixei a época o assunto de lado, como continuo fazendo, pois aqui no Estado, as pessoas tem o péssimo hábito de falar pelos cotovelos, mas se escondem quando questionadas se confirmam o que dizem e pior, nunca tem em seu poder, qualquer documento que prove suas afirmações.
Agora, se você quer uma opinião pessoal, digo a você o seguinte: mesmo a distancia, é possível perceber que o pior inimigo tanto do América, quanto do ABC, assim como da maioria dos clubes e instituições que são geridas com base na tal abnegação, não é o adversário, mas a vaidade, essa sim, responsável por uma luta surda cujo único propósito é a afirmação de poder dos contendores.
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