sábado, agosto 14, 2010

Paulinho Freire ligou e conversamos...


Hoje, ao chegar a minha casa, me dirigi à cozinha para guardar umas pequenas compras e como sempre, encher minha caneca de aço de gelo e Coca-Cola – pena que a Coca-Cola, só negocie suas ações nos Estados Unidos, pois como voraz consumidor, compraria algumas -, fui surpreendido por um inesperado telefonema.


- Fernando Amaral?


- Eu... quem é?

- Apesar de você me maltratar, gosto muito de você (gargalhada de ambos os lados).


- Mas que é?


- Paulinho Freire, você pode me dar um minuto de sua atenção?


- Claro Paulinho!


- Fernando é o seguinte, já liguei para o “Gringo” e estou ligando para você para fazer uns esclarecimentos, é possível?


- Evidente que sim Paulinho.


- Pois bem, é sobre essa história do Banco Bonsucesso, pois da maneira como as coisas foram ditas, parece que fiz algo errado...


- Paulinho, você leu meu texto?


- Li sim e não estou dizendo que seu texto tenha sido acusatório ou coisa parecida, mas desejo me posicionar a respeito...


- Ok Paulinho, sou todo ouvidos.


- Pois bem, como ia dizendo, essa história do Banco Bonsucesso não tem nada haver comigo... caso você não saiba, o Banco já mantém com o Estado, um acordo a mais de dois anos e no caso do acordo com a prefeitura, o acordo foi feito em virtude de não haver nenhum tipo de exclusividade com quem quer que seja.


- Paulinho, desculpe interromper, mas como se deu a escolha do América?


- Eles queriam ampliar seus negócios usando o futebol como meio de divulgação e então, optaram pelo América em virtude do clube estar na Série B e ter espaço na televisão e na mídia nacional de maneira mais forte... e além disso, eles são concorrentes do Banco BMG e como o BMG tem patrocinado várias equipes do futebol brasileiro, tanto na Série B, como na Série A, eles resolveram partir para a “briga”...


- Então, deve ser por isso, que o BMG procurou o ABC?


- É Fernando, eu soube e acho ótimo, quisera o Alecrim também pudesse receber o apoio de um banco... não sou daqueles que querem ver o circo pegar fogo, pois se nossos clubes forem fortes, vão gerar mais recurso e aí, poderemos quem sabe, pensar em um dia ir para a Série A e lá ficar.


- Então, você não indicou o América?


- Não, reafirmo, não indiquei... eles chegaram ao América por motivos óbvios, você não acha?


- É, o argumento faz sentido, mas antes, deixe lhe dizer uma coisa... citei seu nome na postagem, em virtude de blogs de torcedores com fortes ligações dentro do América, terem afirmado que você havia sido o responsável pela negociação...


- Fernando eu sei, e isso tem sido um problema, mas lhe garanto que não tive nada haver com isso... cabe a você acreditar ou não em minha palavra.


- Paulinho, insisto que seu nome só foi ventilado pelas razões acima... não tenho nenhuma razão para duvidar do que você me diz e em nem um momento, afirmei que você havia sido o mentor ou o responsável pelo acordo...


- Eu sei Fernando, eu li seu texto e reconheço em você um profissional sério...


- Obrigado...


- Você sabe disso, admiro seu trabalho e mesmo que discorde vez ou outra de algumas posições suas, tenho o maior respeito por você... é isso meu amigo, não tive nada com essa história, estou afastado do América por conta da campanha politica, de afazeres na prefeitura e por outras razões que não cabem ser ditas nesse momento.


- Está certo então, vou publicar essa nossa conversa...


- Agradeço sua atenção, Fernando e peço desculpas por tomar a liberdade de telefonar e me coloco a sua inteira disposição para o que for preciso... no mais, espero que você e sua família estejam bem!


- Não há motivo para se desculpar Paulinho, seus telefonemas serão sempre bem-vindos, a não ser que você os faça entre às 07h30min e ás 11h30min da manhã, pois é nesse horário que minha insônia me dá trégua, fora disso, atendo a qualquer hora (risos).


- Está bom, vou lembrar... mais uma vez obrigado e sucesso para você.


- Um abraço Paulinho... estou a sua disposição e recomendações a sua família.


- Tchau.


- Tchau.


Após desligar, sentei, tomei um gole da Coca-Cola, mastiguei um pedaço de queijo parmesão e pensei em como é gratificante lidar com gente educada.


Paulinho Freire, não foi grosseiro, não foi agressivo e não alterou sua voz...


Paulinho mostrou segurança em suas afirmações, gentileza no diálogo e exerceu como qualquer um, seu direito de esclarecimento...


Como Paulinho disse, cabe a mim e ao leitor, crer ou não...


Particularmente, não tenho nenhum motivo, razão ou prova que me leve a não crer, apenas, como o próprio Paulinho sabe: sua condição de conselheiro, dirigente e torcedor apaixonando pelo América, aliada a sua função de vice-prefeito de Natal, são um prato cheio para quem gosta de exercitar teorias conspiratórias...


Particularmente, apenas continuo achando que a prefeitura perdeu uma ótima chance de marcar um belo gol junto às torcidas de Alecrim e ABC.


Um comentário:

Anônimo disse...

Fernando,

Sei que a posição do cronista é complicada, já que não pode ter acesso ao processo e por isso não pode ter provas,


Mas isso não é uma explicação.

Isso é uma confissão.












Em maceió, por exemplo, o mesmo banco bonsucesso quiz fazer a mesma negociata e NENHUM DOS 3 TIMES é da série B.