Hoje fiz uma escolha, deixei de ir ao Machadão e fiquei em casa para assistir pela TV União, Potyguar Seridoense e ABC.
Na verdade foi uma escolha definida pelo comodismo, mas pelo que vi e ouvi em termos de futebol apresentado, tanto fez, lá ou cá, já que ninguém jogou nada, que valesse a pena sair de casa para ver.
Porém, algo tem despertado meu interesse ultimamente e devo dizer que me diverte muito mais...
Adoro as entrevista de fim de jogo!
Sempre soam ou como lamúrias decoradas por atores canastrões, ou como sermões entoados por pastores sínicos, dessas “igrejas” de mentira, em busca de pobres coitados dispostos a doar até seu sangue por uns minutos de felicidade terrena.
Heriberto Cunha ao terminar o jogo, afirmou: que não é “chorão” e a seguir, choramingou o tempo todo...
O treinador do ABC, devia saber que está disputando o campeonato potiguar e, mesmo que estivesse em São Paulo, Santa Catarina ou qualquer outro lugar, não encontraria nada de muito diferente do que encontrou no Bezerrão.
Afinal, o que queria Heriberto, um gramado inglês, uma iluminação germânica ou o que?
A derrota do ABC se deu não se deu pelo tamanho ou estado do gramado do Bezerrão, mas sim, pelo excesso de confiança e por sua conhecida irregularidade...
Já o Potyguar, foi mais dedicado, mais esforçado e mais humilde, por isso, fez 3x1.
O Potyguar não é nenhum bicho, joga assim o tempo todo e se chegar à final do turno, não vai apresentar nenhuma tática revolucionária ou estratégia surpresa; vai ganhar ou perder, dependendo de como o seu adversário se comporte.
Um comentário:
Fernando Amaral, ouso discordar de vc. O Potyguar de Netinho Matias, taticamente, é o melhor time do Estadual.
Seu 3-5-2 funciona melhor do que o do ABC.
Agora paira apenas uma desconfiança: não se sabe como o pessoal de Currais Novos corre tanto. Talvez um exame antidoping pudesse explicar...
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