Dúvidas que me assaltam desde ontem, quando “vazou” na mídia a minuta do novo estatuto do ABC FC.
Como se pode assim de chofre, definir um mero esboço, “como o que há de mais moderno e inovador em matéria de gestão”?
Quais são os parâmetros de comparação usados para tal afirmação?
Como afirmar que o fato de não haver critérios que definam hierarquia, simplesmente extingam a hierarquia – se sabemos que o que impede que a hierarquia se imponha por outros meios, são exatamente os critérios que a definem?
A história nos mostra que as “troicas” e “triunviratos”, surgiram exatamente no vazio de poder, ou seja, na falta de alguém capaz de aglutinar forças e a partir daí, comandar – portanto, o surgimento do quinteto, nada mais é que a prova cabal da falta de alguém disposto ou apto para assumir os destinos do ABC...
Por outro lado, é estranho que um documento que por hora é ainda, apenas uma proposição, cuja aprovação depende da votação do conselho do ABC, já chegue a público, com três dos cinco futuros membros do quinteto, já definidos.
Enfim, creio que antes dos aplausos e dos apupos, seja de bom tom, ler o documento na íntegra, ouvir seus defensores e seus oponentes e buscar na vasta literatura sobre o assunto, embasamento para a o aplauso ou o apupo – caso contrário, acaba parecendo coisa de mãe de miss, que antes de ver as concorrentes, já às rotula de feias, gordas e burras ou então, pai de bacharel em direito, que antes mesmo de ler uma simples petição escrita por seu rebento, já o considera pronto para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal.
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