Andrade, Adílio e Zico, um trio que dava calafrios em qualquer um que não fosse Flamengo...
Zico foi quem mais se destacou – era o maestro que conduzia a orquestra...
Adílio, infelizmente não conseguiu a projeção pós-futebol...
Andrade era a antítese do volante, sabia jogar, tinha técnica, fazia lançamentos e era parte fundamental no trio que encantou os rubro-negros e desesperou a todos nós, os não flamenguistas.
Sua carreira foi longa e profícua, foi cinco vezes campeão brasileiro – quatro com o Flamengo e uma com o Vasco da Gama...
Andrade ao encerrar sua vida futebolística tornou-se técnico e domingo, deve conquistar mais um título brasileiro de futebol.
Andrade merece e merece por tudo que o que passou até chegar onde está.
Como técnico, foi relegado à condição de tapa buraco, suas oportunidades só surgiam quando a nau fazia água e a grana era curta para medalhões.
Esse ano foi assim e, lá estava Andrade pronto e disponível.
Com sempre aceitou, sem mágoas, sem exigências e sem lamentações...
Aceitou e fim de papo.
Porém, no meio do caminho quase foi substituído, queriam um nome mais ilustre, mais brilhoso, mais afeito a afetada direção rubro-negra (que de popular nada tem, são todos parte da elite de Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca e afins)...
Andrade balançou e só não caiu, porque os jogadores pediram sua permanência e “fecharam” com ele...
Sabia decisão.
Domingo, Andrade deve levar para casa, sua sexta faixa de campeão e, por mais que isso venha a doer, será justa e ficará em boas mãos, pois inegavelmente, o Flamengo de Andrade, joga hoje o futebol mais vistoso da Série A.
O resto é recalque e recalcado, por sorte não sou!
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