Por mais boa vontade que eu possa ter em relação ao Campeonato do Nordeste, não há como lutar contras os fatos: o público não gostou...
Ontem no Maria Lamas Farache, o ABC enfrentou o Fluminense de Feira de Santana e o publico presente foi absolutamente medíocre.
1560 pessoas, entre pagantes e não pagantes proporcionaram uma renda de 11.855,00 reais...
Talvez seja melhor dizer que abrir o estádio para o jogo, deixou prejuízo, pois não se pode chamar o valor arrecadado de renda...
Sobre o jogo não há muito a dizer...
O ABC mostrou ser infinitamente superior, mas cometeu o pecado da soberba e, por isso, deixou escapar a chance de aplicar uma histórica goleada na tristonha equipe baiana.
O 3x1 não reflete o jogo e deixa a impressão para quem não viu, de uma partida muito disputada.
Não foi!
No primeiro tempo, o ABC liquidou a fatura e no segundo tempo desperdiçou tantos gols, mas tantos gols, que amanhã o treinador Flavio Campos, deveria ter uma longa conversa sobre o assunto.
Não vou falar das boas atuações, num jogo contra um adversário do nível do Fluminense de Feira, todos tem a obrigação de jogar bem.
Mas não posso deixar de destacar as atuações de Ederson, Ricardo Oliveira, Lisa e de Basílio.
Foi uma vitória fácil, tão fácil que o placar magrinho deveria ser vaiado e não comemorado.
O destaque negativo fica para o árbitro Fernando Rogério Assunção, que inventou uma anormalidade num lance em que Wellington, tomou um dos frangos mais bisonhos que já vi...
Depois de um cruzamento, Wellington subiu, pegou a bola, largou, tentou pegar de volta, se enrolou e caiu com ela segura dentro do gol...
Não fosse o erro grosseiro do senhor Fernando, o Fluminense teria ganhado o gol mais ridículo dos últimos tempos.
Wellington ainda não é um grande goleiro, mas sim, um ótimo goleiro em formação...
Tem crédito, mas precisa entender que ainda há um longo caminho a percorrer.
Ah, caso o ABC apresente contra o Salgueiro e o Campinense o mesmo futebol que mostrou contra o Alecrim e o Fluminense, corre o risco de arrumar sarna para se coçar.
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