Quando o árbitro trilou o apito e deu por encerrada a partida do América contra a Portuguesa, o treinador Lula Pereira, mostrou profunda irritação contra o volante Jackson, autor da agressão em Ademir Sopa...
Lula tinha toda razão, mas deixou que sua justa irritação, se transformasse numa declaração completamente descabida para o momento: Lula como sempre, jogou para a plateia ao dizer: Jackson merece uma punição ou até coisa muito pior – a frase pode não ter sido exatamente essa, mas foi algo bem próximo disso...
Naquele momento, Lula pela experiência que tem, deveria ter mantido a serenidade, preservado seu comandado e deixado para “soltar os cachorros”, intramuros.
Com a declaração, Lula jogou seu melhor volante as feras e fez o que nenhum comandante deve fazer: ameaçou.
Comandantes não ameaçam.
Ontem, o vice-presidente Clóvis Emídio, tomou uma corajosa atitude e, chamou para si a responsabilidade sobre a rescisão do contrato de Jackson, mas como é “cobra criada” e sabe que não vai encontrar nenhum outro Jackson dando sopa por aí, declarou que em virtude de Lula Pereira ter intercedido pelo jogador, apenas aplicaria uma multa pecuniária e daria o caso por encerrado.
Clóvis Emídio num só lance fez o que fazem os bons comandantes...
Foi duro, mas mostrou ser magnânimo ao atender um pedido de reconsideração.
Trocando em miúdos: Clóvis Emídio, tirou a seringa do braço de Lula Pereira e evitou que o América perdesse seu melhor marcador.
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