Coritiba atrasa o sonho, mas o América ainda está vivo...


Não foi um jogo de técnica refinada, mas quem foi ao Machadão, não pode reclamar. Empenho, disposição, luta e muita raça, foi o que se vil durante os noventa minutos de bola rolando. Quem esperava um Coritiba fechado e acanhado, quebrou a cara, a equipe do treinador Bonamigo, partiu com tudo para cima do América, que contou com o travessão e o goleiro Fabiano, para evitar o gol dos paranaenses. Assustado, o América errava passes e não usava as laterais do campo, insistia em jogadas pelo meio e sentia falta de Souza, que lutava para se desvencilhar da marcação homem a homem, imposta pelo adversário. Mesmo assim, a equipe americana, ainda conseguiu chegar ao gol de Artur, com algum perigo e não foi sem certo alivio que os rubros ouviram o juiz apitar o fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, o América voltou melhor, mais rápido e buscando as jogadas pelas pontas. A equipe de Heriberto da Cunha tomou as rédeas da partida, mas Souza ainda tinha dificuldades em jogar e sem Souza, o América fica capenga, a bola não chega com a mesma qualidade e o ataque sente falta de seu municiador. Porém, o Coritiba não se entregava, buscava no contra ataque pegar desprevenida a zaga rubra, mas encontrou em Roni um obstáculo difícil de vencer e quando teve sua grande oportunidade, Fabiano evitou o gol de Cristian que após falha da defesa, cabeceou a queima roupa contra o goleiro do América. Se de um lado os paranaenses davam trabalho, do outro o América também incomodava, bastou um vacilo e Souza cruzou uma bola venenosa, que Artur largou e Robson chegou um ou dois segundos atrasado. No final Magal ainda perdeu uma ótima chance, mas se atrapalhou e a defesa cortou o perigo. Terminado o jogo, o que se viu foi um Coritiba satisfeito e um América decepcionado, pois mesmo não sendo um resultado ruim, o empate não constava dos planos.
Nas próximas quatro partidas, o América vai estar com um olho no peixe e outro no gato...