domingo, setembro 07, 2008

Até quando será preciso esperar?

Já é alta madrugada e ainda não escrevi absolutamente nada sobre o jogo entre Ponte Preta e América...
Estou atrasado e isso é imperdoável, pois o jogo ocorreu na sexta feira e só agora na madrugada de domingo, estou produzindo.
Mas vamos lá...
Esperava mais do América, esperava raça, vontade, determinação, empenho e fundamentalmente, espírito de luta, mas o que vi por todo o primeiro tempo, foi um time medroso, acuado e sem vontade de se impor.
A Ponte merecia tanto respeito assim?
Sinceramente não creio!
A Ponte Preta é um desses casos inexplicáveis, pois sua equipe jogou única e exclusivamente apoiada no jogador Renato e nos avanços de seu ala esquerdo, Vicente.
O ataque da equipe campineira teve em Marcelo Soares um jogador de pouca habilidade e poucos recursos técnicos e, seu companheiro Luis Ricardo, permaneceu sumido até ser substituído por Danilo Neco (esse buscou jogar e tentou criar ainda alguma coisa).
Mas mesmo assim, o América permaneceu entorpecido e amarrado em seu próprio campo.
Como explicar a insistência do treinador em não reconhecer que Aloísio é fundamental na hora de dar velocidade à bola?
Como não reconhecer que esse jogador tem um forte arremate e procura jogar para frente?
Que desvantagem teria o América se tivesse jogado com Luis Maranhão, Saulo, Souza e Aloísio no meio campo?
Por que tentar segurar um resultado se nesse momento da competição, o América precisa pontuar para tentar fugir da zona de rebaixamento?
E por fim, se um esquema mais ofensivo traria risco de uma derrota, o esquema defensivo, propiciou a Ponte uma vitória.
Foi uma noite difícil para a torcida rubra, viu seu time aceitar a derrota, seu “paredão” falhar duas vezes e ainda teve que escutar pedidos de calma, paciência e apoio, mesmo restando 45 pontos em disputa e consciente de que lhe faltam ainda cerca de 23 pontos para “acordar desse imenso pesadelo”.

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