Não fossem os canais por assinatura, fatalmente eu teria dado entrado num hospital com sérios distúrbios causados pelo massacre das carnavalescas musiquinhas que minha vizinhança me obrigou a ouvir de sexta-feira até a madrugada de hoje...
Em Natal já não se tem lá muito respeito pelo direito do próximo, mas durante o verão e o carnaval, a coisa atinge níveis de barbárie...
Cada casa a sua volta, resolve que é momento de concorrer ao premio de maior volume e de pior gosto musical possível e então, tome Aché, tome forró by Ceará e bandas congêneres locais...
Só uma tal de Cavalinho, tocou umas 150 vezes – Puta que pariu!
Tudo isso acompanhado de gritinhos das donzelas e urros dos donzelos ébrios de cerveja e testosterona...
Mas, não fica por aí, não mesmo...
Em algum momento, um desses “caminhões” importados, vai para na sua porta e um idiota vai ligar seu poderoso som e entrar na disputa – ao seu lado, se reunirão um bando de requebradeiras exibicionistas, que ficarão se remexendo diante dos dois tipos de machos presentes: os fakes produzidos nas academias e alimentados por anabolizantes e os obesos pançudos que de copo na mão, se imaginam sedutores e irresistíveis...
Willian Foster (personagem de Michael Douglas), seria liberado imediatamente pela justiça se morasse em Natal e seu Dia de Fúria, tivesse ocorrido durante o carnaval.
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