Antes do jogo, a ralé voltou a se defrontar...
Como soldados de Brancaleone, partiram para o combate, desferindo socos, pontapés e lançando pedras, paus e qualquer coisa disponível sobre seus oponentes...
A diferença entre eles e os homens de Brancaleone, é que os segundos, buscavam um feudo, um lugar para viver e fugir da trilogia, guerra, peste e fome, que grassava a Europa medieval do século XIV.
Os “guerreiros maltrapilhos das portas dos estádios”, vistos a distancia, lembram legiões de famélicos a disputar o saque...
Seus uniformes toscos e rotos, combinados com suas tristes figuras, nos transportam a um mundo de barbárie, cujo único objetivo é a violência indiscriminada e a luta sem honra ou razão.
Seus cânticos e suas danças de guerra remontam tempos imemoriais, em que quase homens, caminhavam pela terra impondo pelo terror seu domínio.
Enfim, mas o que se pode esperar?
Creio que nada...
O melhor é ficar em casa...
Quem sabe, quando o dinheiro das famílias e dos homens de bem fizer falta aos cofres dos clubes, esses sejam os primeiros a exigir o banimento dessa ralé.
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