- A entrevista do advogado trabalhista Felipe Augusto deixou claro que o futuro do América é sombrio. O advogado foi ao programa TVU Esporte da TV Universitária e mostrou o tamanho do descaso da atual direção rubra com relação aos acertos com jogadores e membros de comissão técnica dispensados pelo clube. Lori Sandri, por exemplo, nada recebeu e para poder deixar Natal precisou pagar de seu próprio bolso o aluguel de seu apartamento e do apartamento dos membros da sua comissão técnica. Pagou também o aluguel de dois automóveis que o clube colocou a disposição deles e teve que arcar com todas as despesas legais no caso jurídico que se envolveu no Estado de Pernambuco e que o clube anunciou que cuidaria de tudo, pois Lori, segundo disseram os dirigentes rubros teria sofrido o que sofreu em conseqüência de sua atitude em defesa do América. Felipe Augusto, afirmou que foi informado que o montante da divida acumulada pelo clube, pode ultrapassar a casa do milhão de reais, isso sem que nenhuma causa trabalhista tivesse ainda sido ajuizada. O advogado contou que foi procurado pelo Presidente do Conselho Deliberativo do Clube, Dr. José Rocha e pelo diretor jurídico do clube, Dr. Eduardo Rocha que preocupados e indignados, pediram um tempo para avaliar a situação e encontrar uma solução. Porém, a declaração que me pareceu mais forte, foi quando Felipe Augusto frisou que os atuais diretores do América tomaram posse de um clube saneado e que a única pendência jurídica girava em torno dos 35 mil reais... Faltando ainda oito longas rodadas para o término da Série A, o América acumula vexames e ao que tudo indica, ainda terá que pagar caro pelo insucesso.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
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