Pois bem...
Realizado pela primeira vez na Áustria em 2003, o torneio reuniu a época 18 equipes e foi vencido pela Áustria ao bater a Inglaterra na cidade de Graz.
O Brasil ficou em quarto lugar.
Em 2004, a cidade de Gotenburgo na Suécia recebeu 29 equipes e a Itália ficou com o título ao derrotar a Áustria por 4x0 na final.
Não houve participação do Brasil por falta de apoio e patrocínio.
No ano de 2005 foi Edimburgo na Escócia que recebeu 48 equipes e a Itália conquistou o bi-campeonato.
O Brasil também não fez representar.
A Rússia conquistou a taça em 2006 na Cidade do Cabo na África do Sul e a Escócia ergueu a taça em 2007 em Copenhagen na Dinamarca.
Em ambos não houve participação brasileira.
Agora em 2008, Melbourne recebe 56 nações que divididas em 8 grupos, 3 grupos de cinco países e 5 grupos de seis países, irão disputar até o dia 07 de dezembro o título de melhor equipe de moradores de rua do mundo.
Ontem (04/12), foram conhecidos os 16 países classificados para as oitavas de final e o Brasil está entre eles.
Na próxima fase, o Brasil enfrenta Portugal em busca de sua vaga nas quartas de final.
Mas o a Homeless World Cup, não significa apenas jogos de futebol entre pessoas excluídas pelo sistema econômico, durante o evento, são realizados diversos eventos paralelos, como shows de dança, música, teatro, poesia, festas de rua e fóruns de debate sobre droga, alcoolismo, relações familiares, amor, trabalho, escola, moradia e etc.
É uma grande festa que reúne a cada evento mais e mais pessoas e com elas, chegaram às grandes empresas e os clubes de futebol profissional com visão de marketing social e esportivo.
A Nike e a Puma, patrocinam os uniformes, a UEFA (União Européia de Futebol Associação) apóia e clubes como o Manchester United da Inglaterra, o Benfica de Portugal, o Metrostars dos Estados Unidos entre outros, bancam as equipes de seus países e chegam a ceder comissão técnica, preparadores físicos, de goleiro, médico, fisioterapeutas e tudo que for necessário para o bom desempenho dos jogadores.
Esses clubes, além do apoio formal, realizam palestras sobre suas equipes, mostram vídeos sobre seus grandes astros e suas conquistas, distribuem publicações, panfletos e vendem, vendem muito sua imagem.
Nenhum jamais voltou trazendo na bagagem qualquer produto do clube colocado a disposição do público assistente e todos constataram através de seus departamentos de marketing, elevação das vendas de camisas nos locais onde o evento foi realizado e um aumento significativo de visitantes desses locais aos seus sites oficiais.
Em 2003, foram 90 jornalistas credenciados e 25 emissoras de TV, em Melbourne, esse número duplicou.
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