- Recebi e agradeço ao leitor Bruno, pelo comentário postado na matéria “Homeless World Cup (Copa do Mundo dos Moradores de Rua), Parte 1,2 e 3.
Receber comentários sobre assuntos que normalmente fogem ao “feijão com arroz”, dão uma volta em torno do corriqueiro e procuram não só informar, mas abrir novos horizontes me deixa cheio de contentamento e mostra que mesmo ainda muito precisando aprender, o Fernando Amaral FC, está no caminho certo...
Por outro lado, demonstra que o nível dos leitores do blog está bem acima da média do interesse geral e obriga ao blogueiro maior aprimoramento e aumenta substancialmente a responsabilidade.
Normalmente, por absoluta falta de tempo, não costumo responder aos comentários, mas os leio e sobre eles reflito (podem ter absoluta certeza disso), mas assim como já abri algumas exceções, nesse caso também o farei...
Comentário do leitor Bruno (em negrito as observações do blog)
Parte dos moradores de Rua dos EUA, pelo menos em NYC, Philadelphia, onde morei, dormem em parques, estações de trem, metrô e ônibus, ou nas calçadas, em cima de saídas de ar quente (porque no inverno o bicho pega).
Quando fica muito frio, a polícia tem poder de recolhê-los a força, e aí a confusão é grande. Apesar dos albergues darem cama e comida de graça, vários deles não querem ir para lá, porque têm que se desfazer de alguns pertences (que são considerados lixo) ou porque são obrigados a tomar banho.
Optei por não citar os Estados Unidos quando da explicação sobre as diferenças entre os moradores de rua dos países desenvolvidos e os outros, por entender que sendo os EUA um país multifacetado e repleto de contradições, não haveria como estabelecer um padrão geral para os mais todos os Estados.
Seria necessária uma pesquisa mais profunda sobre o assunto que tomaria tempo e a meu ver acrescentaria pouco ao texto.
Mas o testemunho do leitor Bruno, comprova o que por leitura e conversas informais já era de meu conhecimento.
O New Yorker e esses outros jornais não são direcionados a esse público, eles dão oportunidades de emprego e realizam programas sociais direcionados a eles.
Aqui faço uma pequena retificação ao meu leitor apenas na questão conceitual.
Um veículo de comunicação tem como objetivo atingir o máximo de pessoas, pois quanto maior for seu universo de leitores, maior será a divulgação do segmento por ele escolhido como fim.
O New Yorker americano, o Big Inssue inglês, o Canucks canadense, o Cais português e o Ocas brasileiro, procuram atingir o maior número de pessoas, mas como o próprio conteúdo dos jornais prova, são sim direcionados a essa gente, seus problemas e a busca de soluções para um número grande de pessoas que por razões diversas, vivem a margem da sociedade.
De qualquer forma, agradeço ao Bruno pelo comentário e reafirmo que a participação de gente como ele, confirma que escrever sobre futebol sem estar atrelado ao lugar comum, foi uma opção da qual não me arrependo.
Um comentário:
Oi Fernando,
Obrigado a você por escrever e postar notícias e imagens relacionadas ao futebol, que não são abordadas por outros canais, formais ou informais, de notícias.
Concordo com sua retificação. Não conheço os outros veículos, apenas o New Yorker. Realmente eles têm um viés ao que você descreve. Eu interpretei errado o que você escreveu no primeiro post.
Saudações,
Bruno.
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