O regulamento da Copa do Nordeste e a polêmica sobre a divisão de renda nos jogos entre times da mesma cidade...

Fernando, num campeonato onde cada time joga 14 vezes.

Fernando, num campeonato onde cada time joga 7 vezes DENTRO de casa.

Fernando, num campeonato onde cada time joga 7 vezes FORA de casa.

Fernando, como explicar que certos times tenham 7,5 rendas e outros times tenham 6,5 rendas???

Gostaria de saber sua opinião sobre a EQUIDADE e a JUSTIÇA de um campeonato assim?

Como fica a credibilidade?

Como fica o mérito do vencedor???

Será que é muito difícil fazer com que cada time tenham 7 rendas, já que jogam 7 vezes em casa?

Precisa chamar algum especialista em modelagem matemática pra elaborar essa tabela e esse regulamento?

Por obséquio, emita uma opinião sobre esse assunto, por algum motivo q eu não consegui compreender até agora, todos da imprensa se negam a opinar por um tema que me parece simplório, mas que o momento de ser discutido é esse.

Grato.

Recebi em forma de e-mail, o texto acima...

Infelizmente, o autor não se identificou – apenas gostaria de tratá-lo pelo nome –, mas vamos ao que penso sobre o assunto.

Se a reclamação está ligada ao fato do ABC ter que dividir a arrecadação do jogo contra o América, no clássico a ser disputado pela Copa do Nordeste, como consta no regulamento: não há dúvida, a reclamação procede!

Afinal, o América irá receber integralmente sete rendas e, no clássico local, seja qual for o resultado, sairá com uns trocados no bolso, mesmo não sendo ele, o mandante do jogo.

Mas acontece que o mesmo fato irá ocorrer com o Vitória, com o Sergipe, com o Ceará, com o Santa Cruz e, finalmente, com o CSA.

Portanto, em principio não é uma “injustiça dirigida”, mas sim, uma “injustiça” provocada pelo fato de a Copa ter apenas um só turno.

Entretanto, como Eduardo Rocha exerce a presidência da liga e também um dos homens fortes do América, abriu-se a brecha para que todo o tipo ilações seja feito.

Porém, numa discussão sensata e lúcida, não há como sem provas, acusar Eduardo Rocha de ter usado seu poder como presidente da liga para tal manobra.

Não tenho procuração de Eduardo para defendê-lo, mas se há uma “acusação” que pode ser feita a Eduardo sem nenhum remorso, é a de ter sido ingênuo nesse caso.

Em seu lugar, teria exigido que o mando de campo fosse do América, pois evitaria comentários que de certa forma não podem ser considerados de todo como injustos.