Estava procurando uma palavra que definisse a América e ao ouvir o técnico Dado Cavalcanti, não precisei mais procurar...
Competitividade: é essa a palavra.
O América de ontem, diante do Náutico não foi brilhante, nem tão pouco jogou um futebol de encher os olhos, mas foi diferente, bem diferente e essa diferença foi à forma competitiva como jogou.
Dado Cavalcanti, ontem, montou uma equipe coesa e aplicada que dominou boa parte do primeiro tempo, fez dois gols, levou um e na volta para o segundo tempo, manteve o equilíbrio e acabou vencendo...
Marcelo Brás estreou marcando e fazendo jus a fama de goleador, mas principalmente na segunda etapa, ficou isolado entre os zagueiros do Náutico.
Porém, o grande destaque da partida foi Washington, que comandou as ações no meio campo, marcou um gol, buscou alimentar o ataque, jogando de forma objetive e no final da partida, soube segurar a bola, enervou o adversário e mostrou o quanto nossos dirigentes são cegos...
Esse moço sempre esteve à vista de todos, mas o complexo de vira lata e o fetiche por jogadores “ex-isso e ex-aquilo”, sempre impediram que Washington ocupasse um lugar de destaque em nossas equipes.
Washington só está no América agora, por duas razões: falta de dinheiro para jogar fora e por ser Dado Cavalcanti um treinador que não tem parcerias.
O caminho ainda é íngreme, pedregoso e escorregadio, mas se ainda há esperança, então é preciso acreditar e continuar caminhando...
Pena que nesse momento, além de seus próprios esforços, os rubros dependam também do resultado alheio.
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