Tenho evitado comentar sobre a situação de Natal em relação à Copa de 2014, mas não tenho deixado de acompanhar o processo...
Diga-se a bem da verdade, o lento e atabalhoado processo.
Entretanto, devo admitir não fazer parte do grupo de entusiastas da Copa, mas não imaginem que torço contra; apenas acredito que melhor que toda a maquiagem que será realizada nas cidades sedes, o razoável, seria empregar esse milhões ou bilhões, sei lá eu, em benefícios para a população como um todo.
Porém, como tanto faz como tanto fez o que penso, uma coisa tem me chamado a atenção...
O comportamento bovino e alienado dos nossos dirigentes em relação aos próximos anos em que Natal ficará sem um estádio para que América e Alecrim disputem seus jogos.
Mas antes devo fazer uma ressalva: não são todos não...
O presidente da FNF, José Vanildo, desde o principio vem tentando sensibilizar as autoridades no sentido de se reformar o estádio Juvenal Lamartine e, até agora, ninguém ombreou o presidente nessa empreitada.
O projeto existe, é bonito, prático e barato: imagina-se que com algo em torno de 20 milhões de reais, a obra seria realizada e entregue a população num prazo bem curto.
Causa-me estranheza que tanto americanos, como alecrinense, não pressionem as autoridades e que estejam à espera sei lá do que.
Imaginando que o América opere um milagre e permaneça na Série B, onde jogará a equipe rubra?
E o Alecrim, caso venha deixar para trás a Série C?
Sim, quase me esqueço de falar na Copa do Brasil...
Onde serão disputadas suas partidas?
Desculpem se não mencionei o estadual, pois com a média de público em seus jogos nos últimos anos, qualquer campo serve.
Agora, pensemos no pior...
E se o América cair e o Alecrim não subir?
Aí, o quadro será melancólico!
Imaginava que os torcedores do América e do Alecrim fossem pressionar, mas não...
Os americanos sonham com seu estádio – justo e legitimo sonho –, que a direção do América descarta por enquanto...
Não seria mais racional então, formar uma frente pró Juvenal Lamartine?
Imagino que sim, pois sem o Juvenal Lamartine, sobram apenas duas opções: ou se vai jogar no Maria Lamas Farache ou então, “a sede do América e do Alecrim”, terá que provisoriamente ser instalada no interior ou além fronteira.
Enquanto “dormem” americanos e alecrinense, o ABC com um sorriso no canto dos lábios espera para ver o que vai acontecer.
Em tempo: José Vanildo está com o projeto pronto a mais de um ano e por várias vezes bateu nos gabinetes da prefeitura e do governo do estado, mas nada ouviu de concreto: apenas elogios, sorrisos e promessas...
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