Hoje ao final do jogo América e Bahia, Lula Pereira foi comunicado pelo vice-presidente Clóvis Emídio que sua relação trabalhista com o América estava encerrada...
As justificativas de Clóvis para a decisão foram as de sempre – isto é, de forma polida e educada, Clóvis afirmou que Lula saía por não ter conseguido os resultados e que considerava o treinador um excelente profissional.
Perfeito!
Clóvis foi objetivo e evitou declarações emocionais e estapafúrdias...
Porem, Lula, não...
Na entrevista que concedeu a Gabriel Negreiros da rádio 98FM, Lula como sempre, usou a oratória típica dos palestrantes especialistas em autoajuda:
“O América é grande”...
“A sorte não nos ajudou”...
“O grupo é composto por homens sérios”...
“O trabalho foi feito com dedicação e não faltou competência”...
“Vou torcer de coração pela recuperação da equipe”...
Depois, Lula vestiu o uniforme do grande líder e mandou ver:
“Limpei o América”...
“Quando aqui cheguei, o América não era digno, mas agora é”.
No final, surgiu o Lula justiceiro:
“Havia três grupos no América e o pior era o do Júlio Terceiro”.
“Júlio Terceiro é mau caráter, não presta: ele e a mulher mandavam para a imprensa, e-mails falando mal dos companheiros da posição e do treinador”... (eu, nunca recebi nenhum e-mail de ninguém, falando mal de Lula ou de qualquer jogador do elenco rubro).
Enfim, essas foram às frases de Lula Pereira em mais um longo e cansativo discurso, onde ele fez elogios a si mesmo, defendeu o seu grupo de jogadores e procurou desviar o foco do cerne da questão...
Qual é o cerne?
Lula Pereira, nada acrescentou ao América!
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