Na postagem abaixo, afirmo que no vídeo gravado por Neymar para pedir desculpas ou perdão – ele como sempre, se confunde com as palavras, ou será com os sentimentos –, não consegui perceber nem em seu olhar, nem em sua postura corporal e nem tão pouco em seu semblante, nenhum sinal de sinceridade em suas palavras...
A entrevista – e aí, peço vênia para me amparar nos anos de lida diária com televisão e produtoras – foi o que de mais rápido conseguiram os dirigentes do Santos para tentar colocar panos quentes na situação – principalmente, depois que Renê Simões, saiu em defesa de Dorival Junior, soltou os cachorros em cima de Neymar e a imprensa europeia, principalmente a espanhola e a inglesa, questionaram se os 30 milhões de euros oferecidos pelo Chelsea por Neymar, não seriam mais bem empregados se usados para contratar alguém que fosse somar e não desagregar...
Neymar foi claramente orientado e isso, fica claro pelas veze em que ele se repete – como se nem tudo tivesse sido memorizado...
Pois bem, ontem, o treinador Dorival Júnior ao saber que a punição de Neymar se resumira a uma multa de 30% sobre seus salários, pediu uma reunião com a direção santista e ameaçou: ou a punição é severa, ou ele, pega o boné e vai embora.
Dorival está coberto de razão.
Foi desacatado e humilhado pelo “pivete” em plena Vila Belmiro e, no vestiário, ainda foi vítima de uma “agressão”: Neymar atirou sobre o treinador, o líquido do isotônico que tomava...
Amparados pelo péssimo hábito nacional de relevar qualquer coisa em função de interesses – uns podem tudo, enquanto outros nada podem – os dirigentes santistas tentaram demover Dorival, mas diante de sua irredutibilidade, nova reunião foi marcada.
Ontem, não houve treino no Santos, pois Dorival e sua comissão técnica não estavam lá muito felizes com os dirigentes e com o “pivete” mimado e mal educado que com bem diz Romário: “nem bem chegou e já quer ocupar a janelinha”.
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