Queria ter visto o jogo, aliás, eu e Natal quase inteira (digo quase, por que imagino que alguns americanos que estavam nas praias ou no supermercado, não viram), mas não deu e por essa razão, não posso entrar em detalhes...
Fui obrigado a sentar ao lado do rádio e ouvir – ouvir e tentar imaginar cada lance, cada cena e cada detalhe: claro que não funcionou!
Passei então a zapear o dial para descobrir o que cada um dos nossos que lá estava, tinha a dizer: não era desconfiança, mas sei que a turma torce um pouquinho e aí, três opiniões me deixariam em condições de produzir uma...
Ouvindo um aqui e outro acolá, sem esquecer o ali, fiquei com a impressão de um jogo aberto, franco e sem cautelas excessivas...
O Águia estava em casa e queria mostrar serviço e, o ABC fora de seu território, não se encolheu ou ficou esperando o tempo passar – tentou e tentou bastante, beliscar o vigoroso pássaro que habita as margens dos rios Tocantins e Itacaiunas, e não é que conseguiu?
Tá bom que sofreu pressão, tá bom que o Wellington fez algumas defesas milagrosas, tá bom...
Mas no finalzinho, na hora em que a onça e outros animais resolvem beber água, lá estava o Claudemir para acertar um chute tão certeiro, que o goleiro Alan nada pode fazer a não ser, se lamentar pela ausência da Mãe D’água para protegê-lo num momento tão crucial.
Bem, não sei se a vitória de 1x0 vai ou não garantir o ABC na Série B de 2011, mas uma coisa é certa, que ficou pertinho ficou e, se Natal a noite será de festa, em Marabá, as Avenidas Antônio Maia e Nagib Mutran vão ficar vazias e silenciosas.
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