Soube do drama que o médico do América, Dr. Maeterlinck Rego e sua família, viveram ao ter sua residência invadida por dois assaltantes armados de revolver...
Não fosse Maeterlinck alguém que conheço, esse seria mais um caso de violência contra cidadãos de bem e suas famílias.
Coisa corriqueira no Brasil de hoje.
Por sorte, Maeterlinck, sua esposa, sua empregada e seu sobrinho, que estava acompanhado pela esposa e a filha, nada sofreram de mais grave.
Uma concessão que as vitimas devem agradecer, mesmo que empurrões, tapas e coronhadas tenham sido fartamente distribuídos.
Maeterlinck, seus familiares e sua empregada estão vivos, mas certamente, traumatizados, humilhados e agora, certos que não existe mais nenhum lugar seguro.
Aliás, seguros estão apenas os meliantes, pois andam armados e possuem uma imensidão de brechas legais, que são usadas por centenas de advogados especialistas em manter essa gente livre e atuante no “mercado”.
Claro que não podemos esquecer, dos inúmeros órgãos de direitos humanos que atentos, vasculham cada detalhe da investigação e prisão do fora de lei, a fim de encontrar um mínimo deslize das autoridades, capaz de tornar o infrator em um pobre coitado, a penar nas mãos de “policias trogloditas” e incapazes de entender as dores desse cidadão excluído por uma sociedade maléfica e insensível...
Invadir casas, roubar, matar, humilhar, estuprar, é entre outras coisas, a forma que esses pobres rapazes encontraram para comprar o tênis que a sociedade lhes nega, a cocaína, o crack e a maconha que lhes faz esquecer as agruras da vida.
Sem contar é claro, com as orgias que todo homem tem direito, segundo as leis machistas e a disponibilidade de prostitutas, pagas ou não...
O que foi surrupiado da casa do Dr. Maeterlinck, não vai servir para pagar a escola do filho, não vai para o supermercado da família e nem tão pouco irá quitar as prestações atrasadas do plano de saúde...
O dinheiro será torrado em bebida e mulheres e os objetos, mesmo o de alto valor, serão trocados em alguma boca, por umas pedras de crack ou qualquer coisa do gênero...
Afinal, amanhã é outro dia e outros “otários”, estarão por perto para “entregar” o que ganharam com o suor de seus rostos, para esses rebeldes que a cada assalto ou morte, apenas protestam contra a falta compreensão do mundo, em relação a sua inaptidão para ganhar a vida com trabalho honesto.
Mas, ainda tenho esperança, de quem sabe um dia, o Brasil passe a valorizar seus homens de bem, seus trabalhadores e toda a gente que luta com decência, sacrifício e fé numa vida melhor e não, todo idiota que se escuda na pobreza ou na excessiva riqueza, para burlar a lei, ferir, matar e destruir a base moral da sociedade.
Sejamos intolerantes com os intolerantes, façamos passeatas não pela paz com os criminosos, mas sim, pelo confronto com crime.
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