Se no campo esportivo a coisa anda mal, fora dele, a instituição América Futebol Clube, também enfrenta dificuldades...
Foi isso que Pedro Neto, jornalista e comentarista da rádio Globo, deixou claro na conversa que tivemos ontem por telefone e depois, em seu blog.
Na postagem “Fora de campo o América também tem problemas”, Pedro relata os problemas que o clube começa a enfrentar junto à justiça do trabalho em função das dispensas que realizou...
Fala do apelo ao Senador José Agripino (DEM RN) para que interceda junto a CBF no sentido de conseguir a liberação imediata de 200 mil reais que o clube ainda tem que receber da entidade...
Afirma que a saída do diretor de futebol, Álvaro Gouveia não se deu por motivos particulares...
Informa que o presidente José Maria Figueiredo está só (apenas seu filho, Osvaldo Figueiredo se mantém a seu lado), isolado e sofrendo todo tipo de pressão para que renuncie ao cargo...
E encerra informando que as negociações envolvendo a sede da Avenida Rodrigues Alves, são objeto de discórdia entre dirigentes e conselheiros...
Enfim, se a crise do time de futebol é clara e visível, a luta intramuros é silenciosa, mas feroz.
Na verdade, o que Pedro escreve não é de todo surpresa, pois aqui e ali, se ouve conversas bem parecidas com o que Pedro relata...
As questões trabalhistas que hora pipocam, já não são segredo; o advogado Felipe Augusto já as confirmou...
Sobre as dividas que o clube acumula e sua necessidade de fazer caixa, já ouvi todo o tipo de informação e a cada conversa o que variam são as cifras.
Não creio que os números possam ser tão altos, mas se forem à situação é bastante preocupante.
Em relação ao isolamento do presidente, ouvi do próprio Zé Maria, que há muito se sentia só e, de outras pessoas, ouvi sobre as muitas correntes que hora se enfrentam e hora se aliam, numa luta sem fim.
Em relação a sede, a discórdia é grande, pois uns querem a venda, mas querem em troca um estádio, outros, não querem o estádio, mas sim imóveis que alugados, tragam rendimentos para o clube e ainda existem os não querem nem estádio e nem imóveis, pois sequer, admitem vender a sede da Rodrigues Alves.
Enfim, o América além de enfrentar seus adversários no campo futebolístico, enfrenta também, uma “guerra” intestina que só trará tristeza e desgosto para seus milhares de torcedores.
Uma pena, já que o Rio Grande do Norte precisa muito de um América forte e viçoso.
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