segunda-feira, setembro 15, 2008

Parte de minha juventude começa a ir embora...

Imagem: Fanpix.net



A música está de luto, morreu aos 65 anos, Rick Wright, tecladista do Pink Floyd...
Rick nasceu em Londres no dia 28 de julho de 1943, eram anos duros, mas para a sua Inglaterra o pior havia passado.
Já não se ouvia sobre Londres o zumbir dos Me-110, dos Heinkel-111 e nem os Ju-88 Stuka lançavam bombas sobre a capital britânica.
A Luftwaffe havia sido expulsa dos céus de sua majestade e os Spitfires MK II reinavam sobre as terras de Avalon.
Em 1960, Rick ingressou na escola de arquitetura e lá conheceu Rogers Waters (baixista) e Nick Mason (baterista), juntos formaram o embrião da banda que viria a se tornar celebre.
Seis meses depois, Syd Barret (guitarrista) ingressou no grupo e o Pink Floyd ganhou o mundo.
Rick Wright, assim como George Harrison nos Beatles, John Paul Jones no Led Zeppelin e John Entwistle no The Who, sempre foi o terceiro vocalista e compositor do Pink Floyd, mas sem ele o Pink, talvez não fosse o mesmo.
No álbum Dark Side of The Moon de 1973, a música Time tem em Rick Wright seu maior expoente e em Shine On You Crazy Diamond do album Wish You Were Here de 1975, seus teclados e a guitarra de David Gilmour são onipresentes.
Rick e Rogers Waters brigaram durante as gravações de The Wall em 1979 e Rick foi afastado da banda, mas em 1987, Rick estava de volta e gravou o álbum A Momentary Lapse Of Reason.
No álbum The Division Bell, Rick novamente voltava à cena como um dos grandes do Pink e junto com eles permaneceu até que o câncer o derrotasse no dia de hoje.
O que tem isso a ver com o futebol?
Nada!
Mas fez parte de minha vida e se fez parte de minha vida, nada mais justo que eu lamente e preste minhas humildes homenagens...



Obrigado por tudo Rick Wright!

sábado, setembro 13, 2008

Qualquer um pode tentar, mas...

Foi surpreendente...

O otimismo faz parte do cotidiano de todo torcedor, sem esse otimismo o futebol, assim como quase tudo perderia muito de sua magia e tornaria a vida excessivamente dura.
Mas a noite do último sábado suplantou as expectativas do mais otimista dos otimistas... 5x1 sobre então vice-líder Vila Nova, foi além das expectativas.
O América entrou em campo imbuído de um espírito de luta e de uma determinação que há tempos não se via na equipe rubra, mas somou a essas duas virtudes uma postura tática que surpreendeu a todos.
Jogando para frente e buscando definir a partida em seus primeiros minutos, os rubros não abriram mão de uma marcação inteligente nos que “alimentam” o voraz artilheiro Túlio.
Alex Oliveira não tinha um marcador, tinha Julio Terceiro e Luis Maranhão a infernizá-lo com suas presenças.
Fernandinho pela esquerda e Osmar pela direita não tiveram vida fácil nas mãos de Maisena e de Marciano, que com o apoio de Adalberto e Robson pararam os alas goianos.
Vando o baixinho tinhoso, rápido e habilidoso se viu sempre bem marcado e sem liberdade para criar.
Túlio sozinho e sem seus apoiadores, perdeu-se diante de Adalberto que mais uma vez mostrou ter condições e bola para jogar na zaga do América.
O meio campo americano com Saulo e Souza, apoiados por Cascata e pelos alas Maisena e Marciano dominaram o primeiro tempo, levaram pânico a defesa do Vila Nova e com 15 minutos de jogo, já haviam feito por Max o que o meio campo do Vila não conseguiu fazer com Túlio... Resultado Max 3x0 Vila Nova.
Aliás, a atuação de Max deve ser vista como uma das melhores e mais eficientes atuações que vi um atacante fazer nos últimos tempos.
Rápido e eficiente na conclusão, Max deixou em polvorosa a zaga adversária.
Empenhado e lutador, Max sem a bola voltava, combatia e buscava dialogar com seus companheiros...
Enfim, foi à noite de Max e, se é esse o futebol que Max pode jogar daqui por diante, logo, logo, ele não precisará ficar assinando contrato com qualquer um, a qualquer preço e por qualquer motivo... Irá encontrar seu espaço no mundo da bola e terá um futuro brilhante pela frente.
No segundo tempo, o América puxou o freio de mão, mas aí, mesmo sem aparecer para a torcida (não precisa, pois quase tudo que faz com a bola, sempre salta aos olhos) foi a vez de Souza com o apoio de Saulo dar ritmo ao jogo, “cozinhar o galo” e fazer a bola girar frente a um Vila Nova perdido, cambaleante e sem forças para reagir.
Porém, como a noite era americana, a torcida ainda pode comemorar o quarto gol de Max que deu lugar a Nicácio que ainda teve tempo para marcar de pênalti quinto gol do América.
Agora, resta esperar que Ruy Scarpino tenha menos dúvidas e dê a essa equipe a força que ela precisa para continuar a dura e difícil caminha para bem longe da zona de rebaixamento.
Ah! O Vila Nova também de pênalti, marcou seu gol no apagar das luzes; Alex Oliveira marcou.

Um pequeno descuido e...

Não era o resultado que previ, mas faz parte do jogo!

- Não vi o jogo Juventude 3x0 ABC, portanto não posso tecer nenhum comentário, só posso lamentar, pois tinha confiança que o ABC conseguiria um bom resultado na fria serra gaúcha.
Mas uma dúvida me restou; porque Fabiano Gadelha entrou faltando menos de 4 minutos para o fim do jogo e com o placar adverso de 3x0?

quinta-feira, setembro 11, 2008

A Dinamarca derrota Portugal...

Imagem: AFP

As eliminatórias de 2010, enfim chegam a Europa...

- O continente europeu é o último continente a fazer a bola rolar em busca das 13 vagas que serão disputadas por 53 países.
Em sua primeira fase, as 53 associações filiadas a FIFA serão divididas em oito grupos de seis equipes e um grupo de cinco equipes.
Todos jogam entre si no sistema de ida e volta.
Os segundos colocados dos oito grupos de seis equipes, passam para uma segunda fase que os emparelhará em quatro séries de dois...
Nessa fase teremos apenas um jogo de ida e outro de volta e, os quatro vencedores se somarão aos oito ganhadores dos grupos que comporão os 13 representantes do velho continente.

- A partida foi dada no último dia 10 quando 50 seleções entraram em campo em busca do sonho de chegar à fase final da Copa da África do Sul.
- A Itália com quatro títulos (1934, 1938, 1982 e 2006), Alemanha com três títulos (1954, 1974 e 1990) e Inglaterra e França com um titulo cada uma (1966 e 1998 respectivamente), são os gigantes do futebol europeu.
A Alemanha conta ainda com quatro vice-campeonatos (1966, 1982, 1986 e 2002), três terceiros lugares (1934, 1970 e 2006) um quarto lugar em 1958...
A Itália foi duas vezes vice-campeã (1970 e 1994) uma vez terceira colocada (1990) e uma vez quarta colocada (1978)...
Os ingleses somam apenas um quarto lugar em 1990.
Já os franceses, acumula o vice-campeonato de 2006, dois terceiros lugares (1958 e 1986) e um quarto lugar em 1982.
Entre os que nunca levantaram a taça de campeão do mundo, estão algumas seleções que chegaram a montar grandes equipes, mas que falharam quando todos nelas apostavam...
A Holanda por duas vezes foi vice-campeã e por duas vezes caiu diante dos donos da casa. Em 1974 na Alemanha e em 1978 na Argentina, mas futebol holandês detém ainda a quarta colocação em 1998 na França.
A Hungria é outra nação que por duas vezes chegou bem perto, mas acabou tendo que se contentar com o vice-campeonato de 1938, quando perdeu para a Itália e o vice-campeonato de 1954, quando foi derrotada pela Alemanha.
A Suécia cujo futebol é pouco conhecido no Brasil foi vice-campeã na Copa realizada em seu território em 1958, perdeu para o Brasil por 4x2.
Porém, os suecos ainda chegaram por duas vezes em terceiro lugar, primeiro em 1950 no Brasil e depois em 1994 nos EUA...
Em 1938, a Suécia ficou em quarto lugar.
A Polônia (1974 e 1982) foi duas vezes terceira colocada.
Portugal foi terceira colocada em 1966 e quarta colocada em 2006.
A antiga Iugoslávia (hoje desmembrada em Sérvia, Bósnia-Hercegóvina, Eslovênia, Croácia, Montenegro e Macedônia) possui dois quartos lugares, 1930 no Uruguai e 1962 no Chile.
A Tchecoslováquia (hoje desmembrada em República Tcheca e Eslováquia) tem dois vice-campeonatos mundiais, 1934 na Itália e 1962 no Chile.
Nem mesmo a pequena Áustria deixou de subir ao pódio, pois em 1954 conquistou o terceiro lugar e em 1934 chegou à quarta colocação.
A Turquia foi terceira em 2002 e a Croácia em 1998.
Bulgária em 1994, Bélgica em 1986, a ex URSS em 1966 e a Espanha em 1950, chegaram na quarta posição.

Primeiros colocados após as duas primeiras partidas:
Grupo 1: Albânia no saldo de gols...
Grupo 2: Grécia...
Grupo 3: Polônia no saldo de gols...
Grupo 4: Alemanha...
Grupo 5: Espanha...
Grupo 6: Inglaterra no saldo de gols...
Grupo 7: Lituânia...
Grupo 8: Itália...
Grupo 9: Holanda...




Uruguai 0x0 Equador...

Imagem: AFP

Paraguai 2x0 Venezuela...

Imagem: AFP

Chile 4x0 Colômbia...

Imagem: AFP

Até a Bolíva tira sarro... E ainda dizem que sou saudosista!

Imagem: AFP

Brasil 0x0 Bolívia...

O que hove de melhor no jogo Brasil 0x0 Bolívia?
A torcedor carioca que não foi ao Engenhão!
E o pior?
Os melhores jogadores do mundo vestindo a camisa da melhor seleção do mundo!

quarta-feira, setembro 10, 2008

A sintonia entre clube e torcedor tem que ser perfeita...

Imagem: Kicker

Marketing... Parte 1

O marketing tem por obrigação ser criativo, tem por missão atrair e manter clientes, enfim poderíamos usar a definição de Philip Kotler:
“Marketing é função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu alvo potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente”.
Bastava que os dirigentes do futebol brasileiro apenas lessem essa definição, compreendessem seu conteúdo e nela acreditassem para que começássemos a caminhar para longe do modelo primário e medíocre que está estabelecido na grande maioria dos clubes de futebol do Brasil.
Na maioria dos clubes o que vemos é o exercício permanente do marketing pessoal de seus dirigentes.
Alguns “correm” atrás de um microfone e se “desmancham” diante de uma câmera de televisão, usam longos e repetitivos discursos para tentar fixar na massa torcedora de seu clube a idéia de que são sujeitos dispostos a qualquer sacrifício por seu clube, imaginam-se líderes ao convocar sua “nação” para os estádios, postam-se como pais zangados ao passar sermão nos que reclamam, tratam jogadores como crianças mimadas, mas se o atleta “sai da linha”, agem com a severidade de um sargento.
Outros se postam como “marechais guerreiros” e qualquer coisa que lhes pareça ofensiva ao clube, usam de todos os meios para desqualificar o pretenso “agressor”...
Porém o tipo que costuma causar furor nas massas é o que além dos “galões de marechal”, também insufla os seus contra os adversários e amparado numa duvidosa veia humorística atacam com suas piadas de péssimo gosto (esse tipo, invariavelmente induz as mentes em estado gasoso ou liquido a violência).
Não existe na maioria esmagadora de nossos clubes o marketing interno, também conhecido como “endomarketink”, o marketing de serviço se resume a pouco ou quase nada... “O torcedor entra no estádio sozinho, fica sozinho e sai ainda mais só do que entrou”.
Sobre o marketing de massa, já explicamos acima... Emulam, incitam, excitam, mas evitam ou não sabem o que oferecer em troca, além dos velhos e surrados discursos de glória, vitória e imaginária grandeza.
Marketing de relacionamento é outra palavrinha desconhecida pela grande maioria dos clubes desse país, raros são os que mantêm estreito relacionamento com seus “clientes” e, mais raro ainda, são os que buscam a simpatia da sociedade com ações mais abrangentes.
Não vou me deter no marketing organizacional, pois esse é sonho distante e pelo andar da carruagem, não terei o prazer de vê-lo implantado tão cedo.
Mas, mesmo sabendo que vai aparecer um bocó qualquer para dizer que o exemplo abaixo não é viável no Brasil pela desculpa esfarrapada de contraria nossa cultura, creio que vale a pena tocar no assunto...


O cemitério do Hamburg Sport Varein...

Imagem: Kicker

Marketing... Parte 2

Hamburg Sport Varein da cidade de Hamburgo inaugurou na última terça feira (09/09), o Grabefeld HSV (campo sepulcral Hamburg Sport Varei).
Localizado a alguns metros do AOL Arena, local onde o clube disputa seus jogos em casa, o cemitério conta espaço para 300 ou 500 sepulturas exclusivas para torcedores do clube.
O terreno tem 2.500 metros quadrados e os túmulos ficaram organizados em forma de semicírculo de forma que lembrem o formato de uma arquibancada.
A idéia partiu depois de o clube receber cerca de 50 mil consultas sobre a possibilidade de após a morte, esses torcedores terem suas cinzas jogadas no campo, enterradas no estádio e até mesmo um que pedia para ter sua urna enterrada na marca do pênalti.
Sua construção começou em 2007, depois do clube adquirir um ala do cemitério de Altona.
Christian Reichert, diretor de relações do clube alemão, informou que o torcedor pode encomendar o enterro com todas as pompas: execução do hino do clube, bandeira e um caixão com o escudo do Hamburgo. Nesse caso, a terra que cobrirá a sepultura, também virá do estádio.
Um caixão do clube custa 2.350 euros, mas existe ainda a possibilidade do uso de pequenas urnas com as cinzas do torcedor que custa cerca de 370 euros.
Já existem cerca de 20 pedidos de reserva e Christian Reichert, declarou que o clube não terá nenhum lucro com o cemitério, pois o dinheiro ganho será para a manutenção do local...
Reichert disse ainda, que a intenção do clube é atender ao desejo de seus torcedores mais fanáticos e mostrar que o clube está atento aos anseios de seus torcedores.
O cemitério do Hamburgo não é nenhuma novidade, pois o Boca Juniors da Argentina já tem o seu, porém a “vantagem” do clube alemão está na localização...
O cemitério do Boca está localizado na entrada de Buenos Aires e o Grabfeld HSV é ao lado do estádio.
Na Europa, não é apenas o Hamburgo que se preocupa com seus torcedores após a sua morte, o Everton da Inglaterra permite que pequenas urnas com as cinzas de seus torcedores sejam enterradas ao lado do campo.
Como as leis alemãs, não permitem tal coisa, o Schalke 04 e o Borussia Dortmund, licenciaram a marca para que seus torcedores possam ser sepultados em caixões com as cores e escudo do clube.
Ao ser questionado sobre a novidade, o lendário Uwe Seeler ex-atacante do clube de 71 anos, que, diga-se de passagem, nunca primou pelo bom humor, declarou o seguinte: “se alguém que ser enterrado assim, por mim tudo bem, mas acho um exagero”.
Já Christian Reichert, ao fim da inauguração declarou: o grito de nossa torcida “Hamburgo forever and ever” nunca foi tão verdadeiro!

terça-feira, setembro 09, 2008

As belas policiais que rondam os estádios alemães...

Imagem: Kicker

Nada além de vitória...

A vitória do Marília por 2x0 diante do Santo André e o empate do Paraná por 1x1 no jogo com o Ceará, obrigam ao América a jogar para frente contra o Vila Nova nessa sexta feira no Machadão...
Agora, o Marília tem 6 pontos de vantagem sobre o América, enquanto o Gama tem 4, o Criciúma 3 e o Paraná 1.
Portanto, só a vitória interessa, pois não interessa a ninguém que esses times mantenham distancia do clube rubro.

Contra seis marcadores...

Imagem: Kicker

Juventude e ABC, vão suar a camisa na fria Caxias do Sul...

Não acredito que o ABC tenha vida fácil em Caxias do Sul, mas também não creio que o alvinegro dará vida fácil ao dono da casa...
Acredito num jogo disputado e cheio de alternativas.

domingo, setembro 07, 2008

Estádio Municipal de Leiria - Local dos jogos do União de Leiria.

Imagem: Municipalidade de Leiria - Portugal

Estádio Municipal de Leiria - Ala VIP

Imagem: Municipalidade de Leiria - Portugal

Estádio Municipal de Leiria - Auditório para entrevistas coletivas e eventos...

Imagem: Municipalidade de Leiria - Portugal



A torcida do ABC não pode ser atingida por atos de outrem...

Sobre os lamentáveis fatos ocorridos no portão de saída do Estádio Maria Lamas Farache, após o jogo ABC e Atlético Potengi, tecerei apenas três comentários.
Primeiro:


Não fui hostilizado em nenhum momento pela torcida do ABC, aliás, a torcida do alvinegro nunca em momento algum me ofendeu, agrediu ou tratou mal.
Sempre fui recebido pelos torcedores do ABC de forma carinhosa e amistosa, jamais houve nenhum desacordo de opinião que não fosse resolvido em conversas civilizadas e que não terminasse com cumprimentos e sorrisos.
Recebi e guardo com carinho e respeito uma camisa do ABC, tenho e continuarei a ter grandes amigos alvinegros e não me furtarei de sentar e ouvir quem quer que seja sobre sua discordância a respeito de minhas opiniões (como, aliás, já fiz “milhões” de vezes tanto com alvirrubros e alvinegros).
Meu filho é torcedor do ABC e, vestiu a camisa do clube... Fez parte da equipe que conquistou o Vice-Campeonato Norte-Nordeste de Futebol Junior na cidade de João Pessoa no ano de 1998.
Portanto, não tenho nenhuma razão para me sentir constrangido diante da massa alvinegra.

Segundo:


Não houve turba enfurecida partindo em minha direção após o lamentável ocorrido, o que houve de fato foi o seguinte; fui cercado e contido por vários torcedores do alvinegro que me pediam para ter calma e se diziam indignados diante do acontecido.
Dentre essas pessoas, pude identificar o diretor administrativo do ABC, Fred Menezes, a quem só posso elogiar pela postura sempre correta, decente e que demonstram ser ele um homem cujo “berço foi embalado” por mãos de gente de bem.
Outro que faço questão de citar é o conselheiro Laércio, um gigante de quase um metro e noventa que não só evitou maiores desdobramentos, assim como, se interpôs entre a minha pessoa e o agressor que pelas costas me atingiu.
Laércio é outro que sempre se portou com elegância, educação e civilidade... Laércio tem um coração e uma educação ainda maiores que seu corpanzil.
Porém, o mais comovente foi ver inúmeros rostos desconhecidos que mostravam indignação e tentavam não só cessar o conflito, mas demonstrar apoio, respeito e acima de tudo civilidade...
A esses meu carinho, minha amizade e minha gratidão.

Terceiro:


Todo o imbróglio está restrito a duas figuras, o Senhor Cezimar e o Senhor Toninho ou Antonio.
Mas a bem da justiça é bom que fique claro que o Senhor Cezimar, que segundo soube, tem fama de provocador e atrevido, não me agrediu fisicamente, mas sim ao passar por mim, fez comentários desairosos sobre minha vida pessoal e familiar (fato estranho, já que nunca vi a triste figura em minha vida).
Reagi sim, reagi como reagiria qualquer pessoa que se visse ofendida por um desconhecido que imaginando estar entre parceiros (só um dentre os muitos presentes postou-se ao lado da triste figura), sentiu segurança para “brincar de roleta russa”.
Na delegacia, quando a ele me dirigi, perguntando se lhe feito algum mal, calou-se e sequer teve a hombridade de me olhar nos olhos.
Esse senhor, responderá por agressão verbal e difamação.
Já o senhor Antonio, um jovem que se arvorou em defensor dos fracos e oprimidos, mas que me atingiu pelas costas e depois manteve segura distância, ao que parece também gosta de causar rebuliços...
Esse sim, responderá por lesão corporal!
Antes de encerrar, deixo uma pergunta, pois já me chegaram aos ouvidos que eu teria sido o agressor e que o Senhor Antonio, apenas teria partido em defesa de seu “amigo”.
Como posso ter sido o eu o agressor, se primeiro fui destratado e difamado por um desconhecido e depois atingido pelas costas?
Me vi cercado por dois e não por um só!
Parece-me que dois sempre será um número maior que um...
Como posso ter começado uma briga, se depois vi chegar à delegacia, um casal e seu filho menor (torcedores do ABC), que junto com outro senhor (vestido com a camisa do ABC), se dispuseram a testemunhar a meu favor?
Mas como depois da chuva cada um conta quantos pingos caíram em seu jardim, fica a decisão nas mãos da justiça e da nada adianta esticar essa conversa.

Campo de futebol ou ringue?

Imagem: Kicker

Um jogo amistoso bom de se ver...

ABC e Atlético Potengi realizaram um amistoso bastante agradável no estádio Maria Lamas Farache na tarde de ontem (sábado).
A partida foi um pedido do treinador Ferdinando Teixeira para que pudesse observar alguns jogadores num jogo com as características de jogo oficial (o que me pareceu apropriado), pois segundo o próprio Ferdinando; “é preciso que eles estejam prontos para entrar quando for necessário”.
Porém, por se tratar de um adversário com pouco potencial técnico (apesar de terem se portado com dignidade) e com jogadores que tem atuado poucas vezes, fica difícil um analise mais severa.
Mas é possível sim, comentar a participação individual dos que foram a campo...
Piauí fez uma estréia discreta, avançou, buscou jogar, mas a falta de entrosamento e os dias parados (o jogador disse ao repórter Levi Araújo que estava a mais de 10 dias parado), certamente o impediram de mostrar mais (no pênalti que cobrou, mostrou personalidade e categoria ao colocar a bola no canto baixo esquerdo do goleiro Pombo).
Alexandre fez um belo gol, depois sumiu...
Rodriguinho tem um toque de bola de quem sabe jogar, mas precisa ser mais combativo e chamar para si a responsabilidade na armação do meio campo alvinegro.
Ronaldo Capixaba, correu, correu e correu...
Paulinho é jovem e precisa de mais tempo...
Marcelinho fez uma ótima partida, mas o João Paulo me deixou esperançoso de que logo, logo, poderemos ver um atacante habilidoso, insinuante e sem medo de chutar a gol.
No Atlético Potengi, o meia Antonio, mostrou qualidade.
Nessa partida o que menos teve importância foi o placar, o ABC jogou quando quis jogar e fez os gols que achou necessários marcar.



Dançando com a bola...

Imagem: Kicker

Até quando será preciso esperar?

Já é alta madrugada e ainda não escrevi absolutamente nada sobre o jogo entre Ponte Preta e América...
Estou atrasado e isso é imperdoável, pois o jogo ocorreu na sexta feira e só agora na madrugada de domingo, estou produzindo.
Mas vamos lá...
Esperava mais do América, esperava raça, vontade, determinação, empenho e fundamentalmente, espírito de luta, mas o que vi por todo o primeiro tempo, foi um time medroso, acuado e sem vontade de se impor.
A Ponte merecia tanto respeito assim?
Sinceramente não creio!
A Ponte Preta é um desses casos inexplicáveis, pois sua equipe jogou única e exclusivamente apoiada no jogador Renato e nos avanços de seu ala esquerdo, Vicente.
O ataque da equipe campineira teve em Marcelo Soares um jogador de pouca habilidade e poucos recursos técnicos e, seu companheiro Luis Ricardo, permaneceu sumido até ser substituído por Danilo Neco (esse buscou jogar e tentou criar ainda alguma coisa).
Mas mesmo assim, o América permaneceu entorpecido e amarrado em seu próprio campo.
Como explicar a insistência do treinador em não reconhecer que Aloísio é fundamental na hora de dar velocidade à bola?
Como não reconhecer que esse jogador tem um forte arremate e procura jogar para frente?
Que desvantagem teria o América se tivesse jogado com Luis Maranhão, Saulo, Souza e Aloísio no meio campo?
Por que tentar segurar um resultado se nesse momento da competição, o América precisa pontuar para tentar fugir da zona de rebaixamento?
E por fim, se um esquema mais ofensivo traria risco de uma derrota, o esquema defensivo, propiciou a Ponte uma vitória.
Foi uma noite difícil para a torcida rubra, viu seu time aceitar a derrota, seu “paredão” falhar duas vezes e ainda teve que escutar pedidos de calma, paciência e apoio, mesmo restando 45 pontos em disputa e consciente de que lhe faltam ainda cerca de 23 pontos para “acordar desse imenso pesadelo”.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Essa imagem me remeteu a uma questão; o que deve passar na cabeça de um homem nesse momento e em quantos mil pedaços, seu coração estará partido?

Imagen: Kicker


Leitor sempre merece atenção... E se for inteligente, melhor ainda.

Meu caro leitor, não são onze jogadores de linha, mas dez, com é normal...
Apenas repito o nome Henrik Andersen duas vezes! Na primeira para designar sua posição (libero) e na segunda para mostrar que ele fazia dupla com Michael Laudrup.
Ah! Não interrompi a conversa por ter me sentido ofendido ou agredido, afinal, de um jeito ou de outro, estarei em ótima companhia...
Interrompi apenas por achar que acabaríamos nos alongando em demasia e tornaríamos o blog num fórum particular, mas confesso que não deixei de admirar sua inteligência, seu texto bem escrito e também seu inquebrantável “espírito de porco” (risos).
Sobre o que aconteceu no estádio Maria Lamas Farache (permita-me eximir a instituição ABC desse imbróglio, pois não se pode misturar a falta de equilíbrio de alguns com o clube), direi a você o seguinte; Nada justifica o ato (como foi reconhecido pelo próprio Emilson Tavares em seu blog, aliás, ter reconhecido o erro já é uma demonstração de boa vontade), pois certo ou errado, Marcos Lopes não ofendeu pessoas, nem em sua honra e nem em sua dignidade. Marcos sempre expôs sua opinião de forma clara, aberta e sem subterfúgios... Quem discordar, tem o sagrado direito de se expressar por meio de comentários que ele (Marcos), sempre publicou.
No mais, mesmo que tivesse incorrido em qualquer ofensa a quem quer que seja, existem maneiras civilizadas de se reparar o dano...
É fácil para qualquer um, em sua própria casa e cercado dos seus, constranger com palavras qualquer um.
É fácil “invadir” um recinto e ameaçar uma pessoa do porte físico de Marcos Lopes, mas esse assunto agora está nas mãos da justiça (local apropriado para esse tipo de situação) e será na justiça que terá solução.
Sobre sua vontade de ler ou ouvir a imprensa do primeiro mundo, posso lhe sugerir alguns sites em espanhol, italiano e português (línguas mais fáceis de serem compreendidas), mas existe um mundo de publicações esportivas a serem desvendadas, nos quatro cantos do planeta.
Nos links do blog, você irá encontrar alguns periódicos, tais como: Marca, El Mundo Deportivo e Diário AS da Espanha; A Bola de Portugal e a revista alemã Kicker (infelizmente só em alemão)...
Essa semana prometo colocar novos links.

Um grande profissional, merecia uma grande despedida... Oliver Kahn!

Imagem: Kicker

Gosto de debates, só não gosto da tentativa de desqualificar o oponente...

A postagem “MEU LEITOR TEM TODA RAZÃO”, provocou um saudável debate, mas vou encerrá-lo, por duas razões:
Primeiro: Concordo com o direito que o leitor tem de exigir de mim ou de qualquer outro, um texto mais analítico e explicativo, mas por uma falha de caráter, costumo evitar me deter em explicações táticas e técnicas...
Falar sobre tal assunto antes, não irá influenciar treinador nenhum e falar depois, é pura maldade. Ensinar a vitima como sobreviver depois de ter sido assassinada, não resultará em ressurreição.
Segundo: Colocar aspas na palavra jornalista com intuito de dar a entender que me falta o diploma na área, não me causa nenhum constrangimento.
Com as aspas, estarei ao lado de gente como Stanislau Ponte Preta, Millor Fernandes, Juca Kfouri e tantos outros.
Sem as aspas, estarei na companhia de Mauro Fernandes (meu vizinho e amigo nos tempos em que morei na SQS 214 em Brasília), Mauro Beting e tantos outros.
Em ambos os casos, estarei bem acompanhado e tendo a alegria de ter leitores preocupados em me exigir o melhor...
Quanto as minhas qualificações profissionais, sempre as apresentei nos departamentos de recursos humanos das empresas em que trabalhei.

O jogo de despedida de Oliver Kahn...

Imagem: Kicker
Um atleta de futebol sabe que sua carreira valeu a pena, quando no seu último jogo, pode ler o que está escrito no cartaz...
"Obrigado Oli, pelos 14 anos como goleiro, capitão e homem"!

A culpa é de Sepp Piontek.... Ferdinando entendeu, mas lhe falta o Michael Laudrup e o Preben Elkjaer- Larsen...

- Josef Emanuel Hubertus Piontek é sem dúvida o grande responsável pelas atuais dores de cabeça do técnico Ferdinando Teixeira do ABC...

Nascido em 1940, na então cidade alemã de Breslau (hoje Wroclav na Polônia), Piontek começou sua carreira de jogador de futebol nas categorias de base do VfL Germania Leer nos anos 60.

Hoje o VfL Germania Leer milita na Oberliga Niedersachsen West (18 clubes) que junto com a Oberliga Niedersachsen Ost (18 clubes), formam a primeira divisão do Estado da Baixa Saxônia (Niedersachsen).

Apenas a titulo de ilustração, a Baixa Saxônia além das duas primeiras divisões acima, ainda conta com uma segunda divisão chamada de Berzikoberliga, que se subdivide em 4 grupos (Berzikoberliga; Brauschweig, Hannover, Lüneburg e Weser-Ems) e que por sua vez se subdividem em 47 Kreisliga...

Acima das Oberliga (estaduais), temos a Bundesliga 1 (Primeira Divisão Nacional), Bundesliga 2 (Segunda Divisão Nacional), 3. Liga (Terceira Divisão Nacional) e a Regionalliga (Quarta Divisão Nacional).

- Bem, mas voltemos a Josef Emanuel Hubertus Piontek, mais conhecido como Sepp Piontek...

Jogador mediano, Piontek jogou no SV Werder Bremen por 12 anos (1960/1972) e atuou por 6 vezes vestindo a camisa da seleção alemã.

Após encerrar sua carreira, Piontek tornou-se treinador e seu auge se deu no comando da seleção dinamarquesa (1979/1990) durante a Copa do Mundo de 1986.

Inteligente, estudioso, paciente e excelente observador, Piontek, foi o criador do esquema 3.5.2.

Segundo Piontek, a idéia partiu de uma simples equação matemática; “se a maioria dos times ataca com dois atacantes, bastam três zagueiros para marcá-los”.

A partir dessa idéia Piontek concebeu o novo sistema que segundo o técnico era um modo menos defensivo que o 4.4.2 (tão amado no Brasil).

Os três zagueiros eram capitaneados por um libero que era de fundamental importância no novo sistema.

O lado ofensivo do 3.5.2...

O libero, comanda a defesa, desarma os adversários e cria as jogadas junto com o meio campo.

Os laterais foram avançados e se transformaram, nos famosos alas, cuja função consiste em apoiar o meio campo e ser a ponta de lança no apoio aos dois homens de frente.

O lado defensivo do 3.5.2...

Cada zagueiro pega um atacante, enquanto o libero, se posiciona como “sobra” e nessa função, tanto pode se posicionar na frente ou atrás da zaga auxiliando a defesa.

Os meias voltam para proteger a entrada da área e os alas cuidam das laterais.

Com essa filosofia, Piontek montou o célebre time dinamarquês de 1986...

Porém, temos que levar em consideração o material humano que Piontek tinha nas mãos.

Seu time base tinha com libero Morten Olsen e Ivan Nielsen. Nas alas, Piontek tinha a disposição, Soren Busk e Jens Bertelsen e seu libero era Henrik Andersen e seu meio campo, contava com Frank Arnesen e Soren Lerby como protetores e, Michael Laudrup fazia com junto com Henrik Andersen a armação para os atacantes, Klaus Berggreen e Preben Elkjaer-Larsen.

No banco, Piontek contava ainda com Alan Simonsen, Jesper Olsen, Jan Molby e Sivebaek entre outros.

Piontek assim comentou a derrota de 5x1 para a Espanha que eliminou a Dinamarca da Copa:

“Foi um dia brilhante para Emilio Butragueño (marcou 4 gols) e um dia negro para Jesper Olsen o nosso libero. Saímos na frente com um gol de Olsen aos 24 minutos, depois disso nosso time acreditou que era imbatível e Olsen abandonou a proteção a zaga e partiu para frente e com ele foi Laudrup. Quando tentei consertar colocando Molby em seu lugar, o estrago já não tinha mais conserto”.

Piontek concluiu dizendo; “mas mesmo com a derrota, não posso deixar de dizer que tive nas mãos o melhor que a Dinamarca podia oferecer e sei que esse melhor, encantou o mundo”.

Sem Piontek, talvez Ferdinando Teixeira não tivesse que passar horas e horas explicando que o 3.5.2, não é defensivo e, se tivesse num dia ruim, poderia dizer; “no Brasil, ninguém nunca soube jogar de libero e me falta um Laudrup e um Elkjaer-Larsen”.





quarta-feira, setembro 03, 2008

Jogar futebol pode ser tão perigoso quanto comentar no Rio Grande do Norte... Parte 1.

Imagens: Kicker

Meu leitor tem toda razão...

“Que comentário fraco...
Não se fala em esquema tático, não se fala no funcionamento do time, em atuações individuais...
Sobre o Luizinho Neto, o mesmo, numa partida, fez talvez mais assistências do que a quantidade efetivada por Bosco em todo o certame.Faz-se a crítica e concordo, pois muita coisa tem que ser mudada no time, que há mais de 1 ano só vem jogando no 3-5-2, mas este comentarista não aponta sequer uma solução para a superação das falhas...
O time do ABC FC pode ser fraco, não discordo totalmente, mas o nível da imprensa esportiva potiguar, principalmente aquela que lidera a preferência da audiência, é, indubitávelmente, muito mais fraco.
É isso”.

- O comentário acima foi postado por um leitor (agradeço por ler o blog) no tópico “A PARTIR DE AGORA, O IMPORTANTE É VENCER E NÃO CONVENCER”...
Publico e comento, não com o Intuito de me justificar ou de me contrapor ao ponto de vista do leitor que assina sob o pseudônimo de “abcedista”...
- Publico para mostrar que mesmo não usando de palavras gentis, o leitor não foi ofensivo e nem truculento, foi direto ao assunto, mas diferente de alguns dirigentes, não me causou nenhum constrangimento nem físico e nem moral.
Esse tipo de postura eu respeito e aceito!
- Seria confortante se todos os torcedores e dirigentes me achassem “fraco”, com certeza correria menos riscos.
- Mas meu leitor tem razão sim, sou fraco, sou fraco fisicamente e mais fraco ainda intelectualmente...
- Sou fraco fisicamente por nunca ter tido grandes preocupações com a estética...
Bíceps, tríceps e outros músculos que se bem trabalhados servem tanto para intimidar os machos rivais, assim como para impressionar fêmeas sedentas de viril dominação e rústicos e competitivos atos sexuais, nunca foram devidamente cuidados por esse frágil blogueiro.
- Talvez por irresponsabilidade com minha saúde física, nunca gastei nenhum tempo colecionando fotos do Deus Apolo, para depois tentar copiá-lo agarrado a barras e pesos...
- Hoje me arrependo, pois no mundo atual, onde as controvérsias não são mais dirimidas pelo debate e sim pela bordoada pura e simples, assim como, as moçoilas não desejam mais ser amadas e sim “comidas”, percebo que tais atributos me seriam bastante úteis (mas creio já ser tarde demais para mim).
- Também concordo com meu leitor sobre minha fraqueza intelectual como comentarista, mas nesse ponto, peço vênia para tentar explicar o que me levou à tão tristonha situação:
- Depois de ver Leandro desfilar na lateral direita do Flamengo, hoje sou obrigado a ver Luisinho Neto e Maisena...
- Roberto Costa, Luis Pereira, Mauro Galvão e Figueroa eram zagueiros, pasme meu querido leitor; Bem Hur e Anderson Bill também são.
- Sou do tempo de Marinho Chagas, lembra?
- Marcio Panda ou Aloísio te lembram ele?
- Clodoaldo, Zito, Adílio e Danilo Menezes eram volantes (na época não eram chamados assim)...
Adelmo e Thiago Carpine também são...
- Zico, Tostão, Dirceu Lopes, Paulo César Caju, Edu e Rivelino, eram armadores...
- Meu Deus... Jean Carioca e Cascata fazem a mesma função.
- Para piorar, Alberi, Roberto Dinamite, Reinaldo, Silva, César Maluco e Luisinho Tombo eram atacantes (aqueles caras que faziam muitos gols)...
- Nicácio, Warley, Max e Alexandre jogam onde esse pessoal jogava...
- Para finalizar, Tim, Osvaldo Brandão e Tele Santana eram treinadores...
- Citei essas pessoas, pois foi com elas que cresci vendo futebol, mas talvez esteja ficando velho e como com o passar do tempo houve uma involução, precisei me reciclar para poder continuar indo a jogos e gostando do esporte.

Jogar futebol pode ser tão perigoso quanto comentar no Rio Grande do Norte... Parte 2.

Imagem: Kicker

Boas referencias sobre o ala 'Piauí"...

São muito boas as informações que obtive sobre o ala esquerda “Piauí”.
Segundo minha fonte, “Piauí” é um jovem talentoso e que está nos planos do Atlético Paranaense para um futuro bem próximo, mas como o Náutico não o está utilizando (diga-se de passagem, o Náutico está passando por séria crise interna), o rubro-negro curitibano não pestanejou em cedê-lo ao ABC.

Pardon Monsieur Voltaire, quelques ici vous avez lu ...

Imagem: Quadro de Nicolas de Largillière

Silencio... A truculencia não aceita discordancia!

Marcos Lopes tem o sagrado direito ao livre pensar e, tem o sagrado direito de expressar seu pensamento...
Não vou gastar muitas letras para dizer como me sinto em relação a tudo que aconteceu no Maria Lamas Farache, mas faço questão de lembrar uma frase dita por François-Marie Arouet (21 de novembro de 1694 – 30 de maio de 1778)...
François-Marie Arouet foi escritor, ensaísta, deísta (aquele que crê em Deus, mas não na religião) e filósofo iluminista francês...
Defensor ferrenho das liberdades individuais, religiosas e do livre comércio.
Esse homem ficou conhecido pelo pseudônimo de Voltaire e a frase é a seguinte:
“DISCORDO DE TUDO O QUE DIZES, MAS MORREREI LUTANDO PELO TEU DIREITO DE DIZER”.
Com isso encerro esse assunto na esperança que um dia, os homens não façam os animais se sentirem tão envergonhados por habitarem o mesmo planeta.

A disputa pela bola é respeitosamente observada por gente civilizada que não precisa de grades para delimitar seu espaço...

Imagem: Kicker

A partir da agora, o importante é vencer e não convencer...

A vitória por 4x1 diante do Gama trouxe conforto aos torcedores do ABC, trouxe esperança de dias melhores e mostrou que é possível manter-se longe da zona de rebaixamento, mas não foi uma partida capaz de “curar” algumas desconfianças e sanar certas duvidas...
Luisinho Neto é bom jogador, mas não me convenceu ser capaz de ofuscar Bosco, o meio campo alvinegro foi mais criativo com a presença de Leandro Sena, mas ainda carece de luminosidade e a defesa por três ou quatro vezes, permitiu que o fraco ataque da equipe brasiliense assustasse Raniere...
A marca dos 30 pontos foi conseguida, mas para permanecer na Série B faltam ainda 16 pontos...

terça-feira, setembro 02, 2008

A gigantesca China...

Charge: Gustavo Duarte

E a pequena Jamaica...

Charge: Gustavo Duarte

Judas é pressionado e pressiona Ferdinando Teixeira...

Pressionado pelo Presidente do ABC, o técnico Ferdinando Teixeira vai mudar o esquema de jogo do ABC amanhã frente ao Gama...
Segundo minha fonte, Judas chamou Ferdinando para uma conversa e pediu mudanças na forma de jogar da equipe.
Após a conversa, ficou acertado que o time entra no 4-4-2, mas existe a possibilidade de caso aja um empate, Ferdinando Teixeira deixe o comando do ABC.

domingo, agosto 31, 2008

SC Corinthians Paulista 4x0 ABC FC...

Imagem: UOL

Adversários 8x3 América e ABC...

- Fim de semana muito ruim para os clubes do Rio Grande do Norte, com resultados que mantém em cheque o futuro de cada um na Série B.

- Na sexta feira, o América voltou a decepcionar e deu sobrevida ao Brasiliense...
Jogando de forma desordenada, o time rubro permitiu aos visitantes dois gols de vantagem, só conseguindo diminuir a desvantagem após um bate rebate na área do Brasiliense que Fábio Neves aproveitou para na sobra arrematar e marcar um bonito gol.
No segundo tempo jogando ainda mais atrás, a equipe americana parecia apática e conformada com a derrota. Porém a entrada de Souza deu novo animo ao time que se lançou ao ataque em busca de um melhor resultado.
A ação deu resultado e aproveitando duas falhas de marcação da zaga do Brasiliense, o América empatou e deu a impressão que poderia virar o jogo...
Ficou só na impressão, pois novamente repetiu a sucessão de passes errados, falhas de finalização e inexplicavelmente, permitiu que a equipe de Brasília dominasse os últimos 4 minutos da partida.
Esses 4 minutos foram suficientes para que o clube candango chegasse ao gol da vitória e mantivesse o América rondando a zona de rebaixamento.
Final América 3x4 Brasiliense, com gols de Iranildo (pênalti) e Ailson para o Brasiliense e Fábio Neves para o América no segundo tempo.
Na segunda etapa, Ailson marcou o terceiro, enquanto Fábio Neves e Robson igualaram o marcador, mas aos 47 minutos, Emerson cometeu pênalti sobre Juninho que Fabinho cobrou e marcou para o Brasiliense.

- Na tarde de sábado, a temperatura estava em torno dos 14 graus na cidade de São Paulo e o tempo parecia antecipar que o ABC entraria numa fria.
O mais assustador, foi ver durante o primeiro tempo apenas uma equipe jogando, enquanto a outra se mantinha submissa aos caprichos do mandante.
Não demorou muito para que o Corinthians transformasse em gols sua imensa superioridade e numa jogada pela esquerda, Douglas deixou Elias de frente para marcar o gol numero 97 do alvinegro paulista.
Depois, o mesmo Douglas recebeu a bola e serviu Herrera para que esse marcasse o gol 98 da equipe corintiana na temporada.
No segundo tempo, mesmo com um home a menos (Nilton foi expulso, após entrada criminosa em Paulo Cesar zagueiro do ABC), os paulistas apenas administraram o jogo, diante de um ABC recuado e sem esboçar reação.
Mesmo assim, André Santos fez um golaço e a equipe mosqueteira chegou ao seu gol numero 99... O gol 100 saiu depois de um pênalti desnecessário sobre Morais que Chicão cobrou.
Resumindo; o Corinthians jogou de forma séria e objetiva, já o ABC, não jogou e para piorar, sequer demonstrou interesse em jogar.

- Bem, apenas para ilustrar...
O América tem 23 pontos em 22 jogos...
Precisa fazer um mínimo de 23 pontos nos 16 jogos restantes e assim conquistar os 46 pontos que o deixarão entre os disputantes da Série B de 2009 (estou sendo otimista ao extremo)...
Para isso, o time rubro terá que vencer 7 partidas e empatar duas num total de 9 resultados positivos...
Restam ao América 8 partidas em casa (Vila Nova, Ceará, Juventude, ABC, Santo André, CRB, Bragantino e Corinthians) e 8 fora (Ponte Preta, Avaí, Paraná, Fortaleza, Marília, Gama, São Caetano E Barueri)
Perceberam que o time rubro irá enfrentar fora de casa todos os atuais concorrentes diretos na luta para fugir da zona do rebaixamento.

O ABC tem 27 pontos em 22 jogos...
Precisa dos mesmos 46, portanto terá que brigar por mais 19 pontinhos...
Para isso, terá que vencer 6 partidas e empatar uma...
Em casa, o ABC joga contra o Gama, Paraná, Fortaleza, Bahia, São Caetano, Barueri, Marília, e Ponte Preta.
Fora de casa, o ABC vai enfrentar o Juventude, Criciúma, Ceará, América, Bragantino, Brasiliense, Santo André e CRB.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Gerald Ford, presidente dos Estados Unidos (1974/1977) nos tempos de atleta do Michigan Wolverines...

Imagem: Gerald Ford Presidential Library and Museum

Não leiam apenas... Reflitam!

Recebi de meu amigo e mestre Professor Horácio Accioly, o texto abaixo e, o reproduzo por duas razões fundamentais:
Primeiro por ter aval do Professor Accioly, homem que o tempo e a convivência me fizeram admirar.
Horacio Accioly é um dos cérebros mais brilhantes e dos corações mais ternos que já conheci.
Professor por vocação e pesquisador por acreditar que o conhecimento é a única fonte capaz de regar o deserto da ignorância, Accioly é também um sonhador, carrega no peito a sua utopia e em função dela, vive às 24 horas de seus dias.
Seu sonho é ver o esporte como fator de inclusão e educação, seu sonho é ver o esporte como pavimento sólido, onde crianças possam caminhar em direção a um futuro são.
O segundo motivo é que o autor do texto, Professor Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho, ao pedir desculpas ao esporte e aos atletas brasileiros, fala dos mesmos sonhos que meu amigo e faz as mesmas criticas que faço aos que se travestem de “patriotas” e passam a exigir conquistas em esportes que não conhecem e não tem o menor interesse em conhecer.





DESCULPAS AO ESPORTE E AOS ATLETAS BRASILEIROS

Escrito pelo Professor Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho.
(Professor da Secretaria de Educação do DF, cedido a UNB e Professor da Universidade Católica de Brasília)




Desculpem pela falta de espaços esportivos nas escolas;

Pela falta de professores de educação física nas séries iniciais;

Pelas escolinhas mercantilizadas que buscam quantidade de clientes e não qualidade de aprendizagem;

Desculpem pela falta de incentivo na base;

Desculpem pela falta de praças esportivas;

Desculpem pelo discurso de que "o esporte serve para tirar a criança da rua" (é muito pouco se for só isso!);

Desculpem pela violência nas ruas que impede jovens de brincar livremente, tirando deles a oportunidade de vivenciar experiências motoras;

Desculpem se muito cedo lhe tiraram o "esporte-brincadeira" e lhe impuseram o "esporte-profissão";

Desculpem pelo investimento apenas na fase adulta quando já conseguiram provar que valia a pena;

Desculpem pelas centenas de talentos desperdiçados por não terem condições mínimas de pagar um transporte para ir ao treino, de se alimentar adequadamente, ou de pagar um "exame de faixa";

Desculpem por não permitirmos que estudem para poder se dedicar integralmente aos treinos.

Desculpem pelo sacrifício imposto aos seus pais que dedicaram seus poucos recursos para investir em algo que deveria ser oferecido gratuitamente;

Desculpem levá-los a acreditar que o esporte é uma das poucas maneiras de ascensão social para a classe menos favorecida no nosso país;

Desculpem pela incompetência dos nossos dirigentes esportivos;

Desculpem pelos dirigentes que se eternizam no poder sem apresentar novas propostas; Desculpem pelos dirigentes que desviam verbas em benefício próprio;

Desculpem pela falta de uma política nacional voltada para o esporte;

Desculpem por só nos preocuparmos com leis voltadas para o futebol (Lei Zico, Lei Pelé, etc.);

Desculpem se a única lei que conhecem ligada ao esporte é a "Lei do Gérson" (coitado do Gérson);

Desculpem pelos secretários de esporte de "ocasião", cujas escolhas visam atender apenas, promessas de ocupação de espaços político-partidários (e com pouca verba no orçamento);

Desculpem pelos políticos que os recebem antes ou após grandes feitos (apenas os vencedores) para usá-los como instrumento de marketing político;

Desculpem por pensar em organizar "Olimpíadas" se ainda não conseguimos organizar nossos ministérios; nossas secretarias, nossas federações, nossa legislação esportiva;

Desculpem por forçá-los, contra a vontade, a se "exilarem" no exterior caso pretendem se aprimorar no esporte;

Desculpem pela cobrança indevida de parte da imprensa que pouco conhece e opina pelo senso comum.



Desculpem o povo brasileiro carente de ídolos e líderes por depositar em vocês toda a sua esperança;

Desculpem pela nossa paixão pelo esporte, que como toda paixão, nem sempre é baseada na razão;

Desculpem por levá-los do céu ao inferno em cada competição, pela expectativa criada;

Desculpem pelo rápido esquecimento quando partimos em busca de novos ídolos;

Desculpem pelas lágrimas na derrota, ou na vitória, pois é a forma que temos para extravasar o inexplicável orgulho de ser brasileiro e de, apesar de tudo, acreditar que um dia ainda estaremos entre os grandes.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Para os que torceram pela Nigéria na final olímpica: Kwara Bombers x Dantata Kano pela Terceira Divisão do país!

Imagem: Africa Sports

Os micos do dia...

- Valdir Papel saiu do ABC dizendo que iria para a Europa, mas acabou na Terceira Divisão: é jogador do Caxias do Rio Grande do Sul...
- O São Caetano levou uma sova do CRB por 4x2 em sua própria casa...
- O América ressuscita o Bahia ao perder de 3x0 para o tricolor baiano...

Flauder, de terceiro goleiro a ídolo da torcida do Aue...

Imagem: Kicker

Sétimo empate em casa...

Bem que deu a impressão que seria uma noite para comemorações por parte da torcida do ABC quando findasse o encontro com o Avaí...
A equipe entrou em campo dando demonstração de empenho, ímpeto e vontade de decidir logo a partida.
Alexandre aumentou essa impressão após marcar o gol alvinegro, depois de ótima jogada do lateral esquerdo Vainer...
Logo depois, Vainer acertou um belo chute no canto esquerdo baixo do goleiro Eduardo Martini, caprichosa a bola tocou na trave e no rebote foi empurrada para dentro, mas o auxiliar marcou corretamente o impedimento.
Mas foi a partir desse momento que a impressão se desvaneceu e o que era empenho, ímpeto, vontade e velocidade, virou recuo...
Recuado, o ABC permitiu que o bom time do Avaí saísse para o jogo e sob o comando de Marquinhos os catarinenses passaram a girar a bola com toques curtos, rápidos e aos poucos dominaram o meio campo e começaram a rondar a área alvinegra.
Nessa toada o jogo foi até o fim de sua primeira metade.
No segundo tempo, quando se esperava um ABC melhor postado e buscando recuperar o campo cedido ao adversário, o que se viu foi uma equipe ainda mais recuada e jogando na busco do erro do Avaí.
Mas como quem joga no contra ataque precisa de um bom lançador e, o ABC não tem esse bom lançador, o resultado era que todas as tentativas esbarravam na zaga catarinense.
Com o campo a sua disposição e disposto a buscar o gol de empate, o Avaí foi à luta e acabou conseguindo o empate por vias tortas...
Juliano que havia entrado no lugar de Zé Rodolfo, foi lançado em impedimento que o árbitro e seu auxiliar não marcaram, chutou e no bate rebate, Marcio Hahn cometeu pênalti, esse o árbitro viu e marcou.
Evando cobrou com calma e decretou o empate...
Com 1x1 no marcador e a justa insatisfação da torcida, o ABC ainda tentou esboçar uma reação, mas Nem Ivan que substituiu Alexandre e nem Rodriguinho que entrou no lugar de Jean Carioca, conseguiram mudar o panorama da partida...
Final 1x1 e mais um empate no Maria Lamas Farache, o sétimo.
No sábado, o ABC vai a São Paulo enfrentar o líder disparado da competição e aí, vai ter que fazer das tripas coração para tentar arrancar do Corinthians ao menos mais um empatezinho.

Robert Enke... A dura missão de tentar substituir Oliver Kahn no gol da Alemanha, depois que Lehmann parou.

Imagem: Kicker

Ranieri volta e volta em grande estilo...

O futebol tem coisas inexplicáveis e por vezes tão injustas que machucam mesmo quem está distante.
Como explicar racionalmente a saída de Ranieri do gol do ABC? O clube nunca explicou, nem tão pouco a comissão técnica.
Ranieri foi o goleiro que participou da vitoriosa campanha que levou o ABC a Série B do Campeonato Brasileiro, foi o goleiro que participou da campanha do título numero 50 do clube alvinegro, mas mesmo assim, foi sacado do time principal e colocado na condição de reserva.
No seu lugar entrou Paulo Musse, entrou não, foi imposto...
Nada de anormal se fosso Paulo Musse um goleiro melhor que Ranieri, mas Musse que nunca conseguiu se firmar em lugar nenhum, não era melhor que o antigo titular...
Paulo Musse saí mal do gol, aliás, nem sai...
Tem dificuldades em segurar com firmeza as bolas chutadas contra ele e sua reposição é sofrível.
Para não dizer que lhe faltam qualidades, ele vez por outra faz o que todo goleiro medianamente treinado faz... Salta e espalma espetacularmente algumas bolas, porém sua irregularidade acaba por deitar por terra as cinematográficas defesas.
Mesmo assim Paulo Musse foi titular da equipe até que (só Deus entende certas coisas) o Atlético Paranaense (que também nunca foi um clube por onde desfilaram grandes goleiros), resolveu contratá-lo.
Aí, o destino refez o mal feito e trouxe Ranieri de volta para o seu lugar...
Como que sabe não desaprende, Ranieri voltou contra o Avaí e fez uma bela partida, tão boa, tão segura e tão eficiente, que foi escolhido pela equipe da radio Globo como o destaque do jogo...
Feita justiça, só me resta elogiar o comportamento profissional de Ranieri que ao longo do longo “exílio”, mostrou personalidade, caráter e profissionalismo...
Calado, agüentou firme, trabalhou e esperou que o destino desfizesse a desfeita que lhe foi feita.
Quando a Paulo Musse, desejo sorte e muito sucesso na vida pessoal e profissional.


domingo, agosto 24, 2008

O belo sorriso da belas meninas olímpicas...

Imagem: Diário AS

Um noite de sufuco, mas com um América aguerrido e combativo...

Ao que parece, a torcida do América terá que conviver com fortes emoções até o final do Campeonato Brasileiro da Série B.
Ontem não foi diferente, apesar de ter achado o América mais combativo e mais aguerrido que nas partidas anteriores.
O Criciúma veio com o intuito de garantir o empate e sair com um pontinho de Natal, mas o estreante Vandinho (gostei da sua movimentação, velocidade e objetividade), numa falta infantil e desnecessária acabou expulso e quase complica a situação.
Depois da expulsão de Vandinho e em desvantagem no marcador, o Criciúma partiu para frente e com um bom toque de bola chegou a envolver a equipe rubra, porém, se por aqui nossas equipes sofrem com a falta de atacantes, por lá a coisa não é muito diferente.
Os catarinenses têm três e nenhum se mostrou capaz de justificar sua presença... Zulu é grande, desengonçado, não sabe passar, não sabe chutar e cabeceia muito mal.
Alexandre é rápido, mas é só!
E Jardel (ele mesmo, o velho Jardel), é hoje uma caricatura de si mesmo...
Já o América tem em Cascata um atacante no velho estilo dos bons tempos do futebol brasileiro, mas Nicácio é no mínimo uma brincadeira de mau gosto e seu substituto o Max, é o famoso trombador.
Por falar em Nicácio, ontem depois de vinte jogos, marcou finalmente seu gol... É bem verdade que de pênalti, mas marcou!
E sobre esse gol, devo dizer que nasceu fruto de dois erros horrorosos do auxiliar numero um...
O sujeito que chegou a cair de bumbum no chão, primeiro errou ao levantar seu bastão e marcar impedimento de Nicácio, e depois, errou novamente ao baixar seu bastão quando viu que Nicácio foi derrubado na área e o árbitro marcou a penalidade...
Enfim, ele ruim e pipoqueiro.
Na segunda etapa, o América veio para tentar liquidar o jogo, não conseguiu, recuou e acabou dando ao Criciúma boas oportunidades (só não se concretizaram graças ao seu ataque inofensivo).
Para piorar, Ruy Scarpino, que é bom treinador, mas tem tendências a Professor Pardal, retirou Cascata (seu melhor jogador) e Daniel (seu segundo melhor jogador) e numa crise de preocupação excessiva, tentou garantir o resultado colocando Thiago Carpine e Saulo.
Mas ontem era dia de América e com ou sem sufoco, o time rubro venceu, chegou à décima quinta posição e se confirmar seu crescimento, pode começar a sonhar com a permanência na Série B.

sábado, agosto 23, 2008

E o cavalo se recusou...

Imagem: Diário AS

Parabéns Argentina!

Chegou vestido de verde trazendo nas mãos uma caixa cheia de cerveja, foi logo abrindo a geladeira e acomodando suas preciosidades, depois agachou e começou “fuçar” a geladeira e a cada movimento de cabeça, emitia sons de desaprovação.
Terminada sua busca, virou-se e disse com a cara mais limpa: “Poxa Amaral, não tem azeitona preta, não tem provolone e esse queijo prato que está aqui, não dura nem os 10 primeiros minutos do jogo”...
Olhei e disse singelamente: “Tem batata frita em pacote... Quer”?
Meu amigo correu para a sala e de lá mandou: “Traz mão de vaca”!
Após essa sessão de criticas a falta de inutilidades degustativas, começou a falar do seu encanto pelo futebol nigeriano e de seu ódio pelos vizinhos argentinos.
Disse que o futebol da Nigéria era parecido com o nosso e que sua ginga era fruto de sua musicalidade, tão cheia de batuque como nosso samba.
Empolgado falou que a Argentina produzia bons jogadores, mas nenhum jamais se igualaria a Pelé (ele não viu Pelé jogar) e que Di Stefano (esse então, nem pensar), era uma invenção da imprensa fanática da argentina (a nossa imprensa é muito ponderada) e dos jornalistas puxa saco da Espanha, onde Di Stefano jogou.
Tomado de excitação falou do Santos dos anos 60 (outro que só conhece por fotografia) e da superioridade de nossos clubes (o Boca Juniors é depois do Real Madrid, o maior detentor de títulos importantes no mundo).
Com não podia deixar de ser, baixou o cacete no Maradona e afirmou que o Messi não amarrava aas chuteiras do Souza nos bons tempos (ele é americano).
Assim que o jogo começou, entrou em transe e a cada lance a favor dos nigerianos seu coração parecia que ia saltar boca (sem trocadilho) a fora...
As latas de cerveja eram consumidas a goles longos e o queijo, se foi em menos de cinco minutos.
Já a batatinha chegava aos pedaços a sua cavidade bucal.
Quieto, assisti a Argentina ir aos poucos envolvendo o esforçado futebol da Nigéria e ao término da partida olhei para o meu amigo que transtornado permaneceu em silencio sepulcral...
Depois de algum tempo, exclamou: “Que merda! Esses filhos da puta são bi-campeões olímpicos”.
Não fiquei preocupado com essa afirmação, pois aprendi ao longo do tempo que nós brasileiros temos o hábito de usar o palavrão como forma de elogio disfarçado em ódio.
Principalmente, quando não suportamos ter que admitir que o outro foi melhor.
Quando meu amigo partiu, fiquei arrumando a bagunça e pensando cá com meus botões: ele torceu pela Nigéria não por admiração aos nigerianos, mas por ódio (inveja) aos argentinos... Elogiou o futebol da Nigéria sem sequer saber quantos e quem são os times que por lá jogam...
Não tem a menor idéia de como é disputado o campeonato nigeriano e nem sabe mais do que dois ou três nomes de jogadores do país africano.
Suas criticas aos argentinos foi mera ressonância do que houve e lê a anos na imprensa brasileira e, ao afirmar que os estilos de jogar são próximos, e que esse estilo de jogar era calcado na cadencia musical, cometeu o pior dos crimes...
O crime do senso comum!
O futebol chegou à Nigéria pelas mãos dos ingleses (assim como em quase todo o mundo), os nigerianos adaptaram o jogo às suas características (assim como todo o mundo), mas mantiveram a objetividade, a força física e o gol como principal objetivo.
Em relação à música, não é a música deles que se parece com a nossa...
É a nossa que se baseou na deles, pois quem trouxe para o Brasil os instrumentos de percussão e os tocou de forma livre, espontânea e dançante foram os africanos...
Nós copiamos e adaptamos às nossas características.
E para finalizar, os argentinos também receberam a bola dos ingleses, também adaptaram ao seu estilo, mas mantiveram o compasso, a sincronia e a marcação rígida do tango em sua forma de jogar.
O tango é música sensual, cheia de paixão e alma!
Talvez por isso, os argentinos joguem um futebol tão apaixonado e tão aguerrido, pois nada é mais aguerrido que um homem cujo coração transborda de paixão.
Se na derrota os argentinos são melancólicos como as letras de Gardel, nas vitórias batem os bumbos no compasso militar, mas ao fundo se pode escutar o bandoneón de Piazolla.

As meninas bonitas dos jogos olímpicos... Natacha Pisarenko da Rússia.

Imagem: Diário AS

Ninguém esperava um ABC tão ruim...

Quem sentou para assistir o jogo Vila Nova e ABC pela vigésima rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, ontem no Serra Dourada, esperava um coisa e viu outra.
Quem imaginou um ABC aguerrido, veloz e combativo, viu um ABC apático, lento e sem nenhuma vontade de repetir as partidas anteriores.
O sistema defensivo numa noite muito ruim, logo mostrou seu ponto mais frágil: o zagueiro Márcio Santos.
Mas a noite prometia outras surpresas desagradáveis e Paulo Musse desta vez caprichou na sua conhecida ineficiência ao “deixar” o gol para tentar cortar as bolas que são alçadas na área alvinegra.
Marcio Santos e Paulo Musse foram responsáveis diretos por Túlio ter atingido a marca dos 18 gols marcados.
Marcio ao se enrolar na tentativa de cortar um passa para Túlio, acabou errando e deixou o velho goleador livre Mara concluir.
Paulo Musse ao tentar cortar um cruzamento, o fez de forma bisonha e mais uma vez Túlio estava lá e livre de marcação, anotou mais um gol.
Já o meio campo alvinegro, não produziu, não conteve e ficou perdido entre a sua meia cancha e a meia cancha alvirrubra.
Adelmo numa noite muito ruim, até marcar não marcou e por duas vezes, ao tentar sair jogando, propiciou ao Vila condições de contra atacar.
Jean Carioca correu, correu e nada produziu, acabou substituído por Rodriguinho que entrou e apenas repetiu o Jean.
O ataque isolado e desentrosado ficou “escondido” entre os zagueiros goianos e apenas Warley apareceu... Fez o gol e depois ninguém sabe, ninguém viu.
Essa partida em Goiânia decepcionou a todos, inclusive Givanildo Oliveira que antes do jogo teceu elogios a forma de jogar do ABC e disse esperar uma partida muito difícil.
Não foi!


quinta-feira, agosto 21, 2008

Ricardo Teixeira e Dunga... Os Patetas patéticos!

Charge: Gustavo Duarte

O homem invisível...

Charge: Gustavo Duarte

Phelps Rules!

Charge: Gustavo Duarte

Marta merecia a medalha, mas o Brasil não!

Imagem: FIFA.com

A medalha de ouro do futebol feminino, foi para nas mãos de quem valoriza o futebol feminino...

Nenhum talento e nenhuma genialidade que não seja em prol do coletivo terão valor algum. De nada adianta o talento pelo talento, assim como um gênio solitário jamais conseguirá impor-se...
O futebol é um esporte coletivo, futebol é um esporte de parceria e ninguém pode ignorar esse fato.
Porém, mesmo o gênio e o talento sendo usados a serviço do coletivo podem subestimar a presença do outro...
Ter os melhores talentos individuais e ter o gênio, não significa a garantia da vitória, é preciso unir talento e a genialidade ao coletivo e tudo isso, deve estar alerta para evitar que um pequeno cochilo abra ao adversário a mais mínima chance.
A seleção brasileira de futebol feminino tem talento e tem uma jogadora genial, essa equipe venceu a Alemanha por terem as alemãs menosprezado tais fatos.
Mas não foi apenas o menosprezo da seleção alemã que decretou a vitória brasileira, as brasileiras sabiam que enfrentariam a melhor equipe do mundo e por isso, jogaram de forma coletiva, uniram sua capacidade individual ao jogo associado e aplicaram uma sonora goleada em Angerer, Pringz e companhia limitada.
Mas essa vitória foi fatal para o sonho da medalha de ouro, pois ao vencer e vencer bem, o velho hábito brasileiro de inflar o ego e expandir a vaidade.
Infladas pela vitória, embaladas pela última goleada aplicada na seleção dos Estados Unidos, Marta, Daniela e companheiras, tiveram a convicção de que o ouro era seu e com esse espírito foram para a partida final.
Dominaram territorialmente é verdade, tiveram maior posse de bola é verdade, mas raramente, levaram qualquer perigo real a meta americana.
Rondaram a área adversária como lobas famintas, mas lhes faltou o espírito de matilha para juntas sobrepujarem as adversárias.
Cada uma queria resolver por si só e nesse embate entre a vaidade e o coletivo, cansaram e ao cansar, permitiram que de presa as americanas passassem a predador...
Quem conhece minimamente os anglos saxões, sabe que qualquer chance dada é fatal...
Bastou um pequeno erro, um pequeno descuido e a bem montada e fria equipe americana marcasse o gol que jogou por terra o sonho da medalha de ouro para uma geração de ouro do futebol feminino brasileiro.
Vai aqui uma posição pessoal, polemica, mas sincera...
Ter vencido, daria a todos a impressão de que o errado estava certo...
O Brasil não dá a menor bola para o futebol feminino, nem imprensa, nem torcedores, nem patrocinadores e nem mesmo a CBF, tem qualquer interesse real em fazer desse esporte um esporte sério, organizado e capaz de florescer.
Duvido que mais que um punhado de leitores saiba onde joga Marta ou consiga dizer quais os clubes que mantêm meninas jogando e que campeonatos são disputados por elas.
Duvido que alguém seja capaz de dizer sem pestanejar quem treinou a seleção feminina e lembre a escalação da equipe que disputou o campeonato mundial da categoria.
Portanto, antes de me crucificar, lembre-se que a hipocrisia e o falso orgulho patriótico, são dois defeitos muito ruins em qualquer um.
Caso tivessem vencido, Marta e suas companheiras teriam feito um grande feito, mas esse feito só pertenceria a elas e só a elas, pois não seria justo dividir com um país que as menospreza a ponto de o senso comum, covarde e estupidamente, classificar jogadoras de futebol como pouco femininas.

Usain Bolt é o cara!

Imagem: Diário AS

Até quando?

Até quando os dirigentes de clubes vão permitir que os centros de treinamento sejam freqüentados por gente desocupada que para eles se deslocam a fim de perturbar o ambiente.
Centro de treinamento é lugar de trabalho, de correção de deficiências e de preparação das equipes.
Assistir a um treino deveria ser prerrogativa da imprensa, de estudantes de educação física e de gente realmente interessada em observar, aprender e criticar com base no conhecimento os métodos ali empregados.
Infelizmente, o que no inicio tinha a boa intenção de estreitar as relações entre atletas e torcedores, acabou virando lugar de chacrinha e de “corneteiros” desocupados que baseados em suas querências pessoais ou delírios de grandeza, tumultuam com suas vaias, berros e julgamentos emocionais o lugar onde deveria reinar tranqüilidade e paz.
Agora, esses idiotas passaram da fase verbal para a braçal e, amparados pela impunidade e frouxidão das autoridades policiais e escorados em dirigentes incapazes de impor alguma ordem, atacam centros de treinamento, agridem jogadores, comissão técnica e funcionários dos clubes ou divulgam cartas onde ameaçam pessoas.
Na Bahia, 50 cretinos invadiram o centro de treinamento do Bahia e soltaram rojões sobre os atletas da equipe tricolor e não satisfeitos agrediram jogadores e treinado Arthurzinho.
Em Belo Horizonte, imbecis divulgaram uma carta onde ameaçam o presidente do Atlético Mineiro e seu filho, caso o mandatário do clube não renuncie.

Uma bela imagem dos jogos olímpicos...

Imagem: Diário AS

ABC FC é o campeão de juniores...

Depois de golear o América por 5x1, o ABC confirmou sua superioridade na noite da quarta feira vencendo novamente a equipe rubra por 1x0 e conquistando o título de campeão estadual de juniores de 2008.
Mesmo levando-se em conta a fragilidade da maioria esmagadora dos participantes, não se pode tirar o mérito da campanha alvinegra que além de ter tido a defesa menos vazada, teve o artilheiro da competição.
João Paulo marcou 33 gols.

O goleiro Stijnen salta sobre Podolski e quebra as costelas do atacante alemão...

Imagem: Diário AS

Imagem: Kicker
Amistosos pelo mundo:


Tanzânia 1 x 1 Gana

Japão 1 x 3 Uruguai

Paraguai 1 x 1 Arábia Saudita
Argélia 1 x 0 Emirados Árabes Unidos
Estônia 2 x 1 Malta
Finlândia 2 x 0 Israel
Ucrânia 1 x 0 Polônia
Belarus 0 x 0 Argentina
Lituânia 3 x 0 Moldova
Marrocos 3 x 1 Benin
Noruega 1 x 1 Irlanda
Rússia 1 x 1 Holanda
Sudão 3 x 0 Egito
Tunísia 1 x 1 Angola
Hungria 3 x 3 Montenegro
Qatar 4 x 0 Tajiquistão
Turquia 1 x 0 Chile
Romênia 1 x 0 Letônia
Dinamarca 0 x 3 Espanha
Luxemburgo 1 x 4 Macedônia
Eslováquia 0 x 2 Grécia
Guiné 1 x 3 Costa do Marfim
Bósnia Herzegóvina 1 x 2 Bulgária
Albânia 2 x 0 Liechtenstein
Itália 2 x 2 Áustria
Alemanha 2 x 0 Bélgica
Escócia 0 x 0 Irlanda do Norte
Suécia 2 x 3 França
País de Gales 1 x 2 Geórgia

terça-feira, agosto 19, 2008

O gramado faz inveja... III Divisão do futebol alemão!

Imagem: Kicker

Humildemente, segui o conselho de Judas Tadeu...

Hoje na resenha do meio dia, o Presidente Judas Tadeu do ABC me ligou e fez uma série de ponderações sobre minha posição em relação ao novo contratado do ABC...
Disse que a vinda de Athirson foi avaliada pela comissão técnica e que todos aprovaram a vinda do jogador e insistiu dizendo que Athirson havia jogado apenas cinco partidas pelo Brasiliense por não ter muito tempo no clube candango.
Terminou nossa conversa dizendo o seguinte: “Fernando verifique que Athirson não tem muito tempo de contrato com o Brasiliense, por isso só jogou cinco partidas”.
Despedimos-nos de forma cortes e como não me considero dono da verdade, segui o conselho do presidente alvinegro, fui verificar...
Athirson foi anunciado como jogador do Brasiliense no dia 22 de fevereiro de 2008, pelo UOL Esportes às 19h37, no dia 23 de fevereiro de 2008, o site oficial do Brasiliense publicou uma entrevista com o jogador.
O título da entrevista foi: “Athirson é o novo reforço do Jacaré”.
Para finalizar, Athirson chegou a Brasília no dia 25 de fevereiro, uma segunda feira...
Portanto, não cometi nenhuma injustiça ao perguntar o que fez Athirson durante as 14 partidas que não jogou pelo clube brasiliense no primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B...

Se lo fumó em pipa...

Imagem: Diário Olé

Ainda bem que eles tem medo do Brasil...

Anderson deu uma entrevista e sem nada para dizer que valesse a pena, resolveu declarar que a Argentina tinha medo do Brasil...
Não meu caro Anderson!
Eles nos respeitam, assim com nós também deveríamos respeitá-los, mas hoje, infelizmente, eles deixaram o respeito de lado e sem medo de serem felizes, partiram para cima do amedrontado selecionado canarinho.
Resultado 3x0 e mais um fiasco Olímpico do futebol mais laureado do mundo.
Para quem vê o futebol como um esporte e admira aquele que melhor se apresenta, resta aplaudir a ótima equipe portenha e torcer para que argentinos e nigerianos façam um grande jogo na final.
Para quem faz do futebol um meio para extravasar recalques e imagina seu umbigo como o centro do mundo, resta se vestir de verde e torcer pela Nigéria... Não por seu respeito e admiração pelo futebol africano, mas por pura inveja de Messe, Riquelme, Agüero e companhia limitada.