A proximidade com a Argentina tem influído no comportamento dos torcedores gaúchos (notadamente os do Grêmio). A forma como são estendidas as faixas, a corrida em direção ao alambrado após a marcação de um gol e a infernal cantoria durante todo o jogo é marca registrada dos torcedores argentinos. Não podemos negar dá ao espetáculo um colorido todo especial. Embalado por sua torcida (torcer é assim), jogando um futebol coeso, vigoroso e pegador, mas sem deixar de lado a habilidade o Grêmio matou o futebol vistoso e de toque do Santos. A equipe paulista foi à busca de um empate, mas confiante na habilidade de jogadores como Zé Roberto para tentar num contra ataque tentar beliscar uma vitória. Porém dois erros foram o suficiente para que todo o planejamento de Vanderlei Luxemburgo fosse pelo ralo e dessem ao Grêmio uma vantagem considerável na segunda partida. Resumindo, o Santos não conseguiu fugir da perfeita marcação que lhe foi imposta, Zé Roberto pouco viu a cor da bola e quando viu, viu também um muro gremista a sua frente. Já os gaúchos mais uma vez provaram que são capazes de produzir craques como Ronaldinho, Falcão, Anderson e o jovem Carlos Eduardo, mas não abrem mão da marcação, da pegada e da determinação. Não é à toa a fama que têm, de serem times de chegada... O único problema é que o Santos decide em casa e na Vila Belmiro, o Santos, sempre é o Santos.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
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