Bastou que um jogador ameaçasse despontar (Wallyson é bom jogador, tem um imenso futuro, mas ainda é uma promessa) para que senhores pacatos e bonachões resolvessem transformar suas economias em possíveis e lucrativos negócios no mundo da bola (a vantagem nisso tudo é que agora todos saberão os nomes dos garotos da base, muitos irão freqüentar campos de pelada atrás de alguma revelação e vários chegarão com futuros craques em baixo do braço... Vai ser engraçada essa corrida em busca do craque).
O conselho deliberativo do ABC FC aprovou que seus conselheiros possam a partir de agora, representar, negociar, ou ser empresário de qualquer atleta, desde contratos sejam firmados...
O mais engraçado, para não dizer patético, é que, há alguns dias o departamento jurídico do clube lançou uma nota de esclarecimento onde além de outras coisas afirmava o seguinte no item terceiro: “A legislação esportiva admite a figura do Procurador na representação de atletas profissionais de futebol, limitando essa atuação a Agentes FIFA e a advogados, devidamente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil”.
Porém, o mesmo departamento jurídico do clube não levantou sua voz na reunião em que os conselheiros aprovaram a nova “norma”... O que valia para Flavio Anselmo, agora não vale para os conselheiros do clube. Agentes FIFA ou não, advogados devidamente inscritos na OAB ou não, todos podem ter na “mochila” o seu “talentoso craque”. Para isso só precisam colocar tudo preto no branco, pois em caso de amnésia basta sacar o documento e todos ficam felizes.
Como ontem critiquei a aquisição dos direitos federativos do jogador Max pela Destaque Promoções pelo fato de serem seus sócios dirigentes do América, não posso hoje considerar diferente o que foi decidido no conselho deliberativo do ABC. Minha lógica cartesiana e meus antolhos não me permitem ver outra coisa que não seja a falta de ética em tal situação. Imaginemos a confusão que será quando um conselheiro/empresário resolver que seu pupilo deve fazer parte da equipe titular, afinal quem investiu vai querer ter retorno.
O conselho deliberativo do ABC FC aprovou que seus conselheiros possam a partir de agora, representar, negociar, ou ser empresário de qualquer atleta, desde contratos sejam firmados...
O mais engraçado, para não dizer patético, é que, há alguns dias o departamento jurídico do clube lançou uma nota de esclarecimento onde além de outras coisas afirmava o seguinte no item terceiro: “A legislação esportiva admite a figura do Procurador na representação de atletas profissionais de futebol, limitando essa atuação a Agentes FIFA e a advogados, devidamente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil”.
Porém, o mesmo departamento jurídico do clube não levantou sua voz na reunião em que os conselheiros aprovaram a nova “norma”... O que valia para Flavio Anselmo, agora não vale para os conselheiros do clube. Agentes FIFA ou não, advogados devidamente inscritos na OAB ou não, todos podem ter na “mochila” o seu “talentoso craque”. Para isso só precisam colocar tudo preto no branco, pois em caso de amnésia basta sacar o documento e todos ficam felizes.
Como ontem critiquei a aquisição dos direitos federativos do jogador Max pela Destaque Promoções pelo fato de serem seus sócios dirigentes do América, não posso hoje considerar diferente o que foi decidido no conselho deliberativo do ABC. Minha lógica cartesiana e meus antolhos não me permitem ver outra coisa que não seja a falta de ética em tal situação. Imaginemos a confusão que será quando um conselheiro/empresário resolver que seu pupilo deve fazer parte da equipe titular, afinal quem investiu vai querer ter retorno.
Um comentário:
Caro Fernando,
A respeito da contratação do Ranilson Cristino para comandar o Departamento de Registros da FNF, quais as novidades? foi confirmada a contratação realmente?
Um Abraço!
Do seu webleitor diário...
Postar um comentário