Imagem: PSV MediaPor Carlos Henrique.
Domingo, dia 29 de abril, foi um dia para entrar na história do futebol holandês e para provocar muitos abalos cardíacos nos torcedores. Desde a pausa de inverno até metade do segundo turno da “Eredivisie” - o Campeonato Holandês de futebol - pensar que o PSV poderia deixar escapar o título era tarefa para corajosos. Nem mesmo os adversários pareciam acreditar que uma vantagem que chegou a ser de 11 pontos fosse cair tão facilmente.
Mesmo assim, quando parecia que o time de Ronald Koeman havia conseguido a proeza de entregar o troféu, nenhum dos rivais foi capaz de tomá-lo. Assim, no dia mais emocionante da história do campeonato, o PSV começou atrás de Ajax e AZ e terminou com seu terceiro título consecutivo – o sexto nos últimos oito anos.
O empate por 1 a 1 diante do Utrecht, na penúltima rodada, poderia ter custado o caneco. Três times ficaram empatados com 72 pontos no topo da tabela, mas o AZ tinha a mão na taça pelo saldo de gols, que era de 53, contra 47 do Ajax e 46 do PSV.
Sendo assim, os “scratch” de Louis van Gaal só teria de vencer no campo o minúsculo Excelsior, clube já condenado ao mata-mata de acesso/descenso, para dar ao clube seu primeiro título desde 1981. Ao mesmo tempo o Ajax, contra o Willem II, e o PSV, contra o Vitesse, jogavam e secavam por um tropeço da turma de Alkmaar.
Na última rodada, o título só foi do AZ por oito minutos até o zagueiro brasileiro Alex colocar o PSV, que era o único dos três candidatos à taça a jogar em casa - em vantagem. Naquele momento, o primeiro lugar era do time de Eindhoven, que ampliou aos 10 com o peruano Farfán. Jansen descontou para o Vitesse aos 13, contando com uma falha incrível do goleiro Gomes, crucial para a disputa pelo título. Isso tudo porque, aos 19, Emanuelson marcou para o Ajax, e quase simultâneamente o AZ viu sua situação se complicar com a expulsão do goleiro Waterman e o gol de pênalti de Bruins para o Excelsior. Mesmo com Cziommer empatando para o AZ, o campeão ainda era o Ajax, e o PSV teria de superar a diferença de gols em pelo menos dois para mudar o quadro.
Passado o intervalo, o PSV lançou-se em busca dos gols necessários: fez 3 a 1 aos 14 minutos. A ameaça do AZ diminuiu com o segundo gol do Excelsior, marcado por Drost. Seis minutos depois, mais um de Farfán, que ampliou para 4 a 1 e deixou o PSV na liderança provisória. A disputa ganhou proporção de drama a cada jogada
Klas-Huntelaar marcou o segundo do Ajax aos 24 minutos, levando o time de Amsterdã à ponta. Aos 26, a jovem revelação holandesa Koevermans empatou para o AZ Alkmaar. Cada gol em Roterdã, Tilburg ou Eindhoven interferia diretamente na briga pelo campeonato. Aos 32 da segunda etapa, o veterano capitão Philip Cocu, 36 anos, fez o quinto do PSV – e não houve resposta do Ajax. O AZ chegou a colocar na trave aquela que seria a bola do título, mas acabou sofrendo o terceiro gol já nos acréscimos, e dizendo adeus ao sonho.
Com tanta ajuda e uma pitada de competência, a torcida do PSV e seus jogadores agradecem e comemoram esse título que, certamente, ficará nos anais da história do futebol.
Mesmo assim, quando parecia que o time de Ronald Koeman havia conseguido a proeza de entregar o troféu, nenhum dos rivais foi capaz de tomá-lo. Assim, no dia mais emocionante da história do campeonato, o PSV começou atrás de Ajax e AZ e terminou com seu terceiro título consecutivo – o sexto nos últimos oito anos.
O empate por 1 a 1 diante do Utrecht, na penúltima rodada, poderia ter custado o caneco. Três times ficaram empatados com 72 pontos no topo da tabela, mas o AZ tinha a mão na taça pelo saldo de gols, que era de 53, contra 47 do Ajax e 46 do PSV.
Sendo assim, os “scratch” de Louis van Gaal só teria de vencer no campo o minúsculo Excelsior, clube já condenado ao mata-mata de acesso/descenso, para dar ao clube seu primeiro título desde 1981. Ao mesmo tempo o Ajax, contra o Willem II, e o PSV, contra o Vitesse, jogavam e secavam por um tropeço da turma de Alkmaar.
Na última rodada, o título só foi do AZ por oito minutos até o zagueiro brasileiro Alex colocar o PSV, que era o único dos três candidatos à taça a jogar em casa - em vantagem. Naquele momento, o primeiro lugar era do time de Eindhoven, que ampliou aos 10 com o peruano Farfán. Jansen descontou para o Vitesse aos 13, contando com uma falha incrível do goleiro Gomes, crucial para a disputa pelo título. Isso tudo porque, aos 19, Emanuelson marcou para o Ajax, e quase simultâneamente o AZ viu sua situação se complicar com a expulsão do goleiro Waterman e o gol de pênalti de Bruins para o Excelsior. Mesmo com Cziommer empatando para o AZ, o campeão ainda era o Ajax, e o PSV teria de superar a diferença de gols em pelo menos dois para mudar o quadro.
Passado o intervalo, o PSV lançou-se em busca dos gols necessários: fez 3 a 1 aos 14 minutos. A ameaça do AZ diminuiu com o segundo gol do Excelsior, marcado por Drost. Seis minutos depois, mais um de Farfán, que ampliou para 4 a 1 e deixou o PSV na liderança provisória. A disputa ganhou proporção de drama a cada jogada
Klas-Huntelaar marcou o segundo do Ajax aos 24 minutos, levando o time de Amsterdã à ponta. Aos 26, a jovem revelação holandesa Koevermans empatou para o AZ Alkmaar. Cada gol em Roterdã, Tilburg ou Eindhoven interferia diretamente na briga pelo campeonato. Aos 32 da segunda etapa, o veterano capitão Philip Cocu, 36 anos, fez o quinto do PSV – e não houve resposta do Ajax. O AZ chegou a colocar na trave aquela que seria a bola do título, mas acabou sofrendo o terceiro gol já nos acréscimos, e dizendo adeus ao sonho.
Com tanta ajuda e uma pitada de competência, a torcida do PSV e seus jogadores agradecem e comemoram esse título que, certamente, ficará nos anais da história do futebol.
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