América e Vasco da Gama fizeram um jogo sem grande brilho, o gramado ruim atrapalhou os que sabem tocar na bola com refinamento e castigou os que fazem o velho feijão com arroz. Celso Roth continua o mesmo, joga fechado e busca no contra ataque surpreender o adversário. Lori Sandri fez o que tinha que fazer, fechou os espaços e esperou uma falha vascaína. Se levarmos em consideração o time montado as pressas, as dispensas infelizes de Bruno Coutinho, Rodrigo Paulista e Leandro Sena, o desentrosamento natural de quem acabou de se conhecer e o peso da estréia diante de uma torcida cheia de esperança, não podemos eu e você meu caro leitor exagerar nas cobranças, o que devemos é dar tempo ao tempo e esperar para ver. Particularmente, gostei do Robson, do Márcio Santos e da movimentação do Geovane, mas fiquei preocupado com o goleiro Renê e o a falta de apetite do ataque americano. Quanto ao Souza, é difícil ser a referência em um time modesto, os adversários o marcam com severidade e mesmo quando consegue se livrar dessa marcação não encontra companheiros capazes de acompanhar seu raciocínio. Porém ainda estamos nos capítulos iniciais, é cedo para cobranças e julgamentos.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
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