O velho machismo brasileiro volta à tona com força e expõem claramente o preconceito ainda vivo contra as mulheres. A auxiliar de arbitragem Ana Paula, foi condenada a trabalhar na segunda divisão do campeonato paulista (na prática é a quarta) como punição pelos seus “erros” no jogo Botafogo 3x1 Figueirense pela Copa do Brasil. Ana Paula a bem da verdade, não teve uma noite feliz na partida que acabou desclassificando o alvinegro carioca, mas daí a ser “rebaixada” e ser jogada no ostracismo é prova inconteste do domínio de uma mentalidade machista e retrógada. É a exaltar o erro de uma mulher, apenas por ela ser mulher. Há poucos dias vimos vários homens arbitrando partidas e errando de forma absurda, vimos pênaltis não marcados, impedimentos clamorosos passaram batidos e atacantes em posição legal foram detidos em seu avanço por auxiliares que os consideraram impedidos. Não vou citar nomes, mas a lista de árbitros trapalhões é imensa e a palavra critério é desconhecida pela maioria desses senhores... Alguém lembra ver qualquer um deles sendo mandado apitar partidas de divisões inferiores? Infelizmente é essa a cultura desse arremedo de país, infelizmente é assim que as coisas são na Republica das Bananas.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
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