quinta-feira, maio 03, 2007

Se uma poucas contrariedades causaram isso...

O presidente Gustavo Carvalho costuma usar um tom baixo e calmo em suas entrevistas, gosta de transmitir certo controle sobre as idéias expostas e procura passar a idéia de ser um homem racional e elegante... Porém, costumar, gostar e procurar, não significa ser possuidor ou ter tais qualidades. No período em que as coisas caminhavam bem, onde seu toque lhe dava uma aura de Rei Midas, Gustavo até que se saiu bem, mas bastou ser colocado aprova em algumas circunstâncias para que seu lado intranqüilo e sua deselegância se manifestassem abertamente. O jogo contra o Náutico pela Série B, quando a equipe pernambucana armou um pequeno circo no estádio Machadão foi um desses momentos, depois Gustavo desceu dos tamancos e quase os jogou em um grupo de torcedores que protestou contra o técnico Estevam Soares no Maria Lamas Farache e agora volta a perder a compostura ao se pronunciar sobre a desistência do goleiro Sérgio em vestir a camisa do América. Não posso concordar com a atitude do ex-goleiro palmeirense, mas é fato que no futebol a palavra dada não tem muito valor e que todos exercem o péssimo hábito da sacanagem explicita e implícita. Quantas vezes já vimos um atleta tirar fotografia com uma camisa pela manhã e a tarde estar em outro clube? Quantas vezes já vimos um atleta ser dispensado após uma lesão sofrida na defesa do clube que o dispensou? É ou não é normal, contratos serem acertados e posteriormente alguém dar o cano em alguém (normalmente o clube no jogador ou treinador)? Partindo-se então da premissa que um alto mandatário deve ter equilíbrio, moderação, racionalidade e saber portar-se sobriamente, não ficaria melhor o América destacar Paulinho Freire para ser o porta voz do clube? Afinal, Paulinho tem demonstrado ser o mais preparado para nos bons e maus momentos, tem sido hábil, educado, sensato e acima de tudo racional em suas declarações.

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