terça-feira, maio 29, 2007

Poeminha para a nau que definha...

Marco Polo dessa vez embarcou na nau errada...
Por discordar do rumo dado a proa em certo trecho da jornada...
Teve sua permanência na embarcação questionada...
Sua vontade de ficar não foi homologada...
A tripulação da nau equivocada...
Ficou injuriada...
Com a petulância deslavada...
Pois Marco Polo já havia sido informado...
Que nenhum pio podia ser dado...
Nem o marinheiro mor contrariado...
E não adianta buscar na legislação proteção...
Pois nessa nau o que vale...
É o pio do marinheiro capitão.

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