O gol saído dos pés de Marcelo Brás, pode até ter ocorrido cedo demais – 19 minutos do primeiro tempo – mas, ao que parece tudo faz parte de um roteiro pré-estabelecido por uma senhora que não pode ser vista e nem tocada, e cujo nome é pronunciado em uníssono por todos os torcedores americanos...
Se uns apenas balbuciam, outros berram a plenos pulmões sua incondicional fé de que ela, a bela, doce e gentil, Esperança, haverá de permanecer próxima de todos, até que as nuvens negras se dissipem e deixem o sol voltar brilhar.
Mas existe uma pergunta que é soprada baixinho por outra senhora invisível e intangível chamada Angustia: “o que falta para que a Esperança, entre triunfante carregando pelas mãos a Realidade que todos os rubros desejam”?
Talvez falte a Esperança, a ajuda da Determinação, do Empenho, da Qualidade e do Brio: um quarteto que unido, pode ajudar a Esperança a separar, as sempre briguentas gêmeas Realidade, deixando a Realidade dura, cruel e fria de lado, e enchendo o coração dos rubros com a alegria de ter confiando que a Esperança, traria a meiga, gentil, calorosa e feliz Realidade por quem todos aguardam...
Ontem no Machadão, a Esperança voltou a reinar e Marcelo Brás foi seu instrumento, mas a Esperança não estava só: a Determinação, o Empenho e o Brio, usaram Kléber como um modelo a ser seguido pelos demais.
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