sexta-feira, novembro 05, 2010

Curto e Grosso...


Quem diz o que quer, normalmente ouve o que não quer...


Wagner Ribeiro empresário de Robinho, a época em que o jogador estava no Real Madrid, resolveu peitar a direção do clube e foi exigir um substancial aumento de salário para o seu pupilo...


Diante de Valdano, gerente de futebol do Real, Wagner Ribeiro disse: “O Robinho é o melhor do time e por isso não é justo que ele ganhe 2,5 milhões de euros, enquanto Raul 7 milhões, Júlio Batista 3 e Guti 6 milhões”...


“Ele vai ganhar o que Raul ganha”!


Valdano calmamente retrucou: “Raul é um dos maiores ídolos da história do Real, ganhou todos os títulos possíveis, é recordista de gols marcados pelo clube, o senhor tem razão, quem é Raul perto de Robinho”...


E encerrou: “O senhor está liberado para procurar um clube Para Robinho, o Real não tem interesse em renovar seu contrato”.



Um comentário:

Mario disse...

Caro mestre,

Se me permite, vou tentar fazer um paralelo um tanto quanto esdrúxulo e guardando as devidas proporções, com dois clubes o Real de Raúl e o América, de Natal.

Provavelmente Wagner Ribeiro exigiu essa quantia talvez pelo ótimo jogador que na época, era Robinho. Porém também existia a tal da "bolha econômica", que inclusive o Real, ajudou a "inflar".

Explicando e voltando um pouco mais no tempo, mais precisamente na época dos pré-Galácticos, no ano de 2000, o Real Madrid recebeu a bagatela de aproximadamente 480 milhões de euros, devido a requalificação da velha Cidade Esportiva do Real Madrid, onde Florentino Perez permitiu a construção de vários escritórios e que por ficarem na famosa avenida de Paseo de la Catellana, renderam ao clube esses 480 milhões de euros extra.

Assim, o Real conseguiu montar os galácticos, que inclusive em 2000 contava com Raul, que foi artilheiro e campeão, naquele ano da Liga dos Campeões da UEFA.

Agora, vamos ao paralelo.

Guardadas as devidas proporções, como você enxerga essa pendenga no América de Natal, referente ao arrendamento de parte da sua sede social? Poderia ser a melhor saída financeira, adequada, é claro, à realidade do nosso país? Qual sua opinião sobre o assunto?

Abraços!

Mario