Imagem: Autor Desconhecido
Mesmo não sendo daqueles que precisam de dias marcados na folhinha do calendário para lembrar, amar, comemorar ou até mesmo comprar algo para alguém de quem goste, hoje não terei como fingir não ser hoje...
Minha mãe tornou esse dia marcante, pois seu silencio era profundo, seu olhar era distante, sua pele sempre alva, tornava-se translucida e então, se podia ver que sua alma sangrava.
Hoje, ela é parte da parte que já não existe mais e seu silencio agora, é eterno...
Sua alma já não sangra, ou talvez, ainda sangre – não pelos que se foram antes dela e sim, pelos que ela aqui deixou...
Minha mãe dizia que a saudade era uma fiel e eterna companheira.
Minha mãe acreditava que iria se reunir aos seus e que lá, seja lá aonde for, esperaria até que todos estivessem juntos novamente, como nas muitas e muitas manhãs e tardes dos muitos e muitos domingos que por muitos e muitos anos desfrutamos.
Eu, aqui ainda estou...
Ainda vivo para recordar, meus avós, meu pai, minha mãe, meus irmãos, meus tios e os amigos que se foram, uns sem sequer um até breve e outros, com duras despedidas.
Que descansem em paz.
Um comentário:
Que texto ! Li e reli...
As minhas saudações.
Até a próxima.
José Leonardo
DO BLOG
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