sábado, outubro 07, 2006

A solução é radicalizar...

Agora foi a vez da Ponte Preta de Campinas... Depois da apresentação do novo treinador Wanderley Paiva e do primeiro treino realizado na manhã de sexta-feira, um grupo de ociosos (é impressionante como essa gente tem tempo livre) partiu para fazer a única coisa, que sabe; xingar, gritar e agredir pessoas. Dessa vez a vítima foi o atacante Luis Mário, que depois de xingado quase foi agredido pelos “patetas” das tais torcidas organizadas. O pior é que após o tumulto o treinador recém empossado Wanderley Paiva, fez a seguinte declaração: “Aqui na Ponte Preta é assim mesmo”. A pressão é grande pelos resultados positivos e quando eles não acontecem à cobrança é forte. “Mas o momento é de união e não de agressões”. Que me desculpe o Sr. Wanderley Paiva, mas esse discurso cheio de frases feitas já está ficando enfadonho. Cobrar é um direito, mas xingar e agredir é violência pura e simples. É urgente que as autoridades se posicionem e comecem a responsabilizar os “lideres” dessas gangues e seus financiadores... Nenhuma torcida organizada consegue sozinha gerar recursos para suas ações todos sabem que a maioria dessas torcidas são acobertadas pelos próprios clubes e seus dirigentes. É notório que diretores de clubes custeiam viagens, ingressos e outras alegorias desses grupos. Portanto, é hora de uma investigação profunda no sentido de apontar os fomentadores e financiadores para que sejam levados as barras dos tribunais... Os estádios não podem se transformar em terra de ninguém, nem a sociedade aceitar, como normal, atos de barbárie.

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