Por Carlos Henrique.
A África pode não ter um padrão condizente de vida, nem uma história de conquistas no futebol. Entretanto é do continente a Leste do Brasil recordes interessantes no esporte.
O camaronês Roger Milla ficou famoso apenas aos 38 anos de idade, quando jogou a Copa do Mundo da Itália, em 1990, e atuava pelo modesto Jeunesse Sportif Sainte Pierroise, das Ilhas Reunião, que se localizam no oceano índico, a leste de Madagascar. Na Itália, depois de ter pendurado as chuteiras com a seleção e, a pedido do presidente da federação camaronesa de futebol, ter voltado atrás na decisão, foi um dos destaques da campanha dos Leões Indomáveis, chegando até as quartas-de-final e marcando 4 gols.
Porém, Milla, hoje acertadamente reconhecido como o maior futebolista africano da história, fez mais. Em 1994, aos 42 anos e 39 dias, o “vovô” camaronês se tornou o mais velho jogador de futebol a marcar um gol por sua seleção – o de honra na goleada sofrida diante da Rússia por 6 a 1. Nesse jogo, também vale salientar, outro recorde se estabeleceu: o russo Oleg Salenko marcou 5 vezes, se tornando o maior artilheiro de seleção em um só jogo em Copas do Mundo.
Por outro lado, o serraleonês Mohammed Kallon, então atuando pelo Sponga, de seu país, tornou-se o mais jovem jogador da história a marcar um gol pela sua seleção. No dia 22 de abril de 1995, aos 15 anos e 192 dias, Kallon marcou o segundo gol da vitória de Serra Leoa sobre o Congo por 2 a 0 pela Copa Africana de Nações. Atualmente joga pelo AS Mônaco, da França.
E, para finalizar, outro recorde que pertence ao futebol africano: o do jogador mais jovem a entrar em campo com sua seleção. O meia togolês Souleymane Mamam jogou, no dia 6 de maio de 2001 com apenas 13 anos e 310 dias, uma partida contra a Zâmbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Mamam, entretanto, não marcou. Hoje, o jogador defende as cores do Royal Antwerp FC, da Bélgica.
A velha África, pobre e relegada pelo mundo rico e desenvolvido, há de continuar a encantar o mundo, com suas histórias, seus heróis e seus recordes...
A África pode não ter um padrão condizente de vida, nem uma história de conquistas no futebol. Entretanto é do continente a Leste do Brasil recordes interessantes no esporte.
O camaronês Roger Milla ficou famoso apenas aos 38 anos de idade, quando jogou a Copa do Mundo da Itália, em 1990, e atuava pelo modesto Jeunesse Sportif Sainte Pierroise, das Ilhas Reunião, que se localizam no oceano índico, a leste de Madagascar. Na Itália, depois de ter pendurado as chuteiras com a seleção e, a pedido do presidente da federação camaronesa de futebol, ter voltado atrás na decisão, foi um dos destaques da campanha dos Leões Indomáveis, chegando até as quartas-de-final e marcando 4 gols.
Porém, Milla, hoje acertadamente reconhecido como o maior futebolista africano da história, fez mais. Em 1994, aos 42 anos e 39 dias, o “vovô” camaronês se tornou o mais velho jogador de futebol a marcar um gol por sua seleção – o de honra na goleada sofrida diante da Rússia por 6 a 1. Nesse jogo, também vale salientar, outro recorde se estabeleceu: o russo Oleg Salenko marcou 5 vezes, se tornando o maior artilheiro de seleção em um só jogo em Copas do Mundo.
Por outro lado, o serraleonês Mohammed Kallon, então atuando pelo Sponga, de seu país, tornou-se o mais jovem jogador da história a marcar um gol pela sua seleção. No dia 22 de abril de 1995, aos 15 anos e 192 dias, Kallon marcou o segundo gol da vitória de Serra Leoa sobre o Congo por 2 a 0 pela Copa Africana de Nações. Atualmente joga pelo AS Mônaco, da França.
E, para finalizar, outro recorde que pertence ao futebol africano: o do jogador mais jovem a entrar em campo com sua seleção. O meia togolês Souleymane Mamam jogou, no dia 6 de maio de 2001 com apenas 13 anos e 310 dias, uma partida contra a Zâmbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Mamam, entretanto, não marcou. Hoje, o jogador defende as cores do Royal Antwerp FC, da Bélgica.
A velha África, pobre e relegada pelo mundo rico e desenvolvido, há de continuar a encantar o mundo, com suas histórias, seus heróis e seus recordes...
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